22/07/2007

Jornalismo / Humor / É preciso controlar o riso



Há 17 anos Eric Hartman apresentava um programa semelhante ao "Casos de Família". Depois de cometer o erro mostrado no vídeo, ele e toda sua equipe foram demitidos.
Vejam e reflitam. Podem sorrir também... Mas não se comportem assim (jornalistas)...

16/07/2007

Integrantes do NEPEC buscam apoio para participar do 5º SOPCOM

Participar do 5º Congresso da Sociedade Portuguesa de Comunicação, SOPCOM, em Braga, Portugal, será um desafio para mim e mais três integrantes do NEPEC – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Estratégias de Comunicação da UFPI: o custo para ir a Portugal é muito alto para a realidade financeira destes quatro estudantes de jornalismo...
Dessa forma, estamos correndo atrás de possíveis patrocinadores de nossa viagem, que com certeza renderá bons frutos para nós, como estudantes e como pessoas.
Apesar de já termos levados alguns “nãos”, só desistiremos após esgotarmos todas as possibilidades.
O 5º SOPCOM acontecerá em setembro deste ano e é promovido pela pela única associação científica de ciências da comunicação de Portugal, a qual reúne a maioria dos pesquisadores da área. Além disso, é organizado pela Universidade do Minho, que tem o curso de licenciatura e o centro de investigação mais bem avaliados do país, de acordo com Manuel Pinto, Coordenador da Comissão Organizadora do Congresso. Nós quatro conseguimos a aprovação de três papers para serem apresentados na ocasião.
Com essa experiência, será possível: ampliarmos o espaço de troca de conhecimento, ou seja, divulgar o que acontece no Brasil e tomar conhecimento do que acontece fora, no que se refere à academia; termos contato com os métodos de pesquisa utilizados pelos expositores do evento, assim como a visão que os mesmos têm do método que utilizamos; fazermos intercâmbio entre a experiência no tema da pesquisa que fazemos no Brasil, e o que se pratica nesta área em Portugal.
Os trabalhos que fizemos são produtos da pesquisa central que realizamos no NEPEC, que investiga “A Partidarização da Mídia no Brasil”, sob orientação do coordenador do Núcleo, Prof. Dr. Laerte Magalhães. Nessa pesquisa, tomamos como corpus as revistas semanais de informação Veja, Época, Carta Capital e IstoÉ, publicadas no ano de 2005.
Em novembro de 2006 eu e Michelly Carvalho apresentamos o paper “Veja e Istoé: estratégias discursivas nas disputas de sentido”, que foi aprovado também para publicação.
Em junho deste ano, eu, Felipe Pereira, Michelly Carvalho e Aline Medeiros, participamos do IX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Intercom Nordeste, em Salvador: eu e Michelly apresentamos o paper “Veja e Istoé: escolha de co-enunciadores para legitimar o poder”, e Aline e Felipe expuseram o “Contendas discursivas nas capas de Veja e Carta Capital”, sendo ambos os trabalhos publicados em anais do Congresso.

06/07/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 5

Como disse, foi muita coisa interessante que aconteceu nessa viagem. Dá até saudade de Salvador. Tiramos inúmeras fotos, filmamos, nos bestificamos com a beleza do mar, do pôr-do-sol... O congresso também foi muito bom. Eu, Michelly, Aline e Felipe, apresentamos nossos trabalhos e adquirimos um pouco de experiência para os próximos congressos. Conhecemos a “Pioneira do Sujo”, Emília Duncan (figurinista da TV Globo), que se auto-denomina desta forma por ter sido a primeira figurinista a colocar atores com aspecto sujo diante das câmeras. Aliás, percebemos a sua competência, o domínio que tem do assunto, e percebemos também, sua empáfia através da palestra que nos deu no Intercom. Mas deixa para lá.
Agora falando do Pelourinho, toda noite tem alguma festa acontecendo. E é uma mistura: numa esquina você encontra um bar que toca reggae, noutra, já está tocando rock, e na seguinte, salsa. Lá tem muitas igrejas, bem antigas. É interessante um passeio para conhecê-las acompanhado de um guia turístico, que nos explicaria detalhes que podem passar despercebidos, como os aspectos relacionados à história do local, do tipo de arte utilizado na construção etc. Mas por falta de tempo e grana, não pudemos fazer isso.
Na quinta, fomos de manhã para o congresso receber nossas pastas. No horário de almoço fomos para a praia e almoçamos por perto. À tarde participamos de minicursos e oficinas. Na sexta de manhã não fomos para o congresso por problemas técnicos na porta de nosso quarto no albergue (Michelly trancou o cadeado da porta com a chave do lado de dentro, mas nós já a perdoamos por isso), e ficamos impedidos de pegar materiais que utilizaríamos mais tarde. Fomos à tarde para a UFBA, onde o evento aconteceu, e apresentamos nossos trabalhos. O sábado... No sábado nós faltamos. Por uma boa causa. Fomos para um passeio de escuna (um barco aberto) para as ilhas do Frade e de Itaparica. Foi emocionante, principalmente porque estava chovendo, o mar estava muito revoltado, o barco balançava demais, estávamos morrendo de frio, e, mesmo assim, não perdíamos o ânimo: num barco onde a maioria era de estrangeiro que não sabe dançar como os brasileiros, Michelly e Aline se requebravam ao som da banda Salada de Fruta, cujo vocalista era um sósia do Xanddy.
Daí, no dia seguinte, eu e Michelly fomos à tarde para pegar o ônibus de volta. Aline e Felipe decidiram ficar por mais um dia.
Na segunda, cheguei em Teresina e a vida voltou ao normal.
Resumindo, foi muito bom.
Se fosse para repetir, faria de novo...

01/07/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 4

Continuando...
Ao sairmos do albergue para começar a conhecer um pouco de Salvador, ocorre um fato que nos deixa assustados: o enorme assédio de vendedores ambulantes do local. Ainda na rua do hostel, no Pelourinho, somos abordados sem chances de fuga por quatro vendedores de colares. Eles chegam nos dizendo que têm um presente para nos dar: ou é uma fitinha (ou várias) do Senhor do Bonfim, daquelas que se coloca no braço e faz três pedidos, ou então um colarzinho simples, gracioso, até, mas bem artesanal. Aí depois começam a encher seu pescoço de colares enormes, feitos com materiais naturais, mas que custam um absurdo. Se não me engano, Michelly, Aline e Felipe, pagaram R$ 15,00 cada um por seu colar. Eu (pão dura do jeito que sou), só depois de muita insistência, é que paguei R$ 10,00. O pior é que eles não largam a pessoa enquanto ela não dá algum dinheiro e, além disso, nós, como não conhecíamos nada, tínhamos até medo de negar... Isso foi horrível, mas depois desta experiência, passamos a não dar mais atenção aos ambulantes que se aproximavam da gente. Foi o jeito.
Salvador, por ser essa cidade histórica, com tantos atrativos turísticos, acaba atraindo também a atuação de grande número de mendigos, ambulantes etc. Mesmo assim, não perde a sua beleza.
Em todo canto, encontramos estrangeiros (lá mesmo no albergue, nós éramos, além dos funcionários, os únicos brasileiros!). Tivemos a oportunidade de conhecer estrangeiros legais, como é o caso da Sandra e do Raphael, que são suíços, e do Hélio, que é italiano, mas que já foi casado com uma piauiense de Piripiri. Muitos estrangeiros passam seis meses trabalhando em seu país e, no restante do ano, ficam viajando por países da América Latina, onde o custo de vida é bem menor. Numa de nossas idas a um dos shoppings, conhecemos no ônibus um francês chamado Nícola. Ele nos disse que também faz isso: trabalha seis meses na França e seis meses passa viajando. Ele nos falou, também, que dos países da América Latina, o Brasil é o mais caro para se passear. Mesmo assim, ele ainda o prefere... Fazer o quê, né? Com essas praias, essa natureza, essa gente acolhedora, essa animação... Apesar dos pesares, o Brasil é legal.
O Felipe foi quem gostou de ficar hospedado com tantos estrangeiros. Todo dia, no café da manhã, ele faltava era não comer de tanto puxar conversa em inglês com eles...
Foi tanta coisa interessante que aconteceu! Na próxima postagem vou colocar um resumo de outros fatos interessantes. Não vai dar para falar de tudo, senão seriam necessárias mais postagens, e eu quero finalizar esse relato na próxima. Então, mais uma vez, aguarde cenas da próxima postagem, que promete...