06/07/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 5

Como disse, foi muita coisa interessante que aconteceu nessa viagem. Dá até saudade de Salvador. Tiramos inúmeras fotos, filmamos, nos bestificamos com a beleza do mar, do pôr-do-sol... O congresso também foi muito bom. Eu, Michelly, Aline e Felipe, apresentamos nossos trabalhos e adquirimos um pouco de experiência para os próximos congressos. Conhecemos a “Pioneira do Sujo”, Emília Duncan (figurinista da TV Globo), que se auto-denomina desta forma por ter sido a primeira figurinista a colocar atores com aspecto sujo diante das câmeras. Aliás, percebemos a sua competência, o domínio que tem do assunto, e percebemos também, sua empáfia através da palestra que nos deu no Intercom. Mas deixa para lá.
Agora falando do Pelourinho, toda noite tem alguma festa acontecendo. E é uma mistura: numa esquina você encontra um bar que toca reggae, noutra, já está tocando rock, e na seguinte, salsa. Lá tem muitas igrejas, bem antigas. É interessante um passeio para conhecê-las acompanhado de um guia turístico, que nos explicaria detalhes que podem passar despercebidos, como os aspectos relacionados à história do local, do tipo de arte utilizado na construção etc. Mas por falta de tempo e grana, não pudemos fazer isso.
Na quinta, fomos de manhã para o congresso receber nossas pastas. No horário de almoço fomos para a praia e almoçamos por perto. À tarde participamos de minicursos e oficinas. Na sexta de manhã não fomos para o congresso por problemas técnicos na porta de nosso quarto no albergue (Michelly trancou o cadeado da porta com a chave do lado de dentro, mas nós já a perdoamos por isso), e ficamos impedidos de pegar materiais que utilizaríamos mais tarde. Fomos à tarde para a UFBA, onde o evento aconteceu, e apresentamos nossos trabalhos. O sábado... No sábado nós faltamos. Por uma boa causa. Fomos para um passeio de escuna (um barco aberto) para as ilhas do Frade e de Itaparica. Foi emocionante, principalmente porque estava chovendo, o mar estava muito revoltado, o barco balançava demais, estávamos morrendo de frio, e, mesmo assim, não perdíamos o ânimo: num barco onde a maioria era de estrangeiro que não sabe dançar como os brasileiros, Michelly e Aline se requebravam ao som da banda Salada de Fruta, cujo vocalista era um sósia do Xanddy.
Daí, no dia seguinte, eu e Michelly fomos à tarde para pegar o ônibus de volta. Aline e Felipe decidiram ficar por mais um dia.
Na segunda, cheguei em Teresina e a vida voltou ao normal.
Resumindo, foi muito bom.
Se fosse para repetir, faria de novo...

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