Chegamos na rodoviária de Salvador às 10h. Meu primo me avisou antes que havia deixado no balcão Sinarte, quando passou no dia anterior pela rodoviária, uma lembrança para mim. Quando descemos do ônibus fomos, então, localizar este balcão. Lá peguei minha lembrança (uma linda blusa como o nome de Lençóis – BA) e Felipe ficou perguntando a Sara, a moça do balcão, sobre festas, locais legais para se divertir em Salvador. De lá, passamos por algumas passarelas bem movimentadas (aqui em Teresina, quase ninguém usa as passarelas) para chegar até a parada de ônibus.
Lá perguntamos a algumas pessoas (preferíamos perguntar aos policiais), qual ônibus deveríamos pegar para chegar até o Pelourinho, local onde se localizava o albergue no qual nos hospedaríamos, o Albergue Hostel São Jorge. Quem nos ajudou foi um cego, dizendo qual era o ônibus correto para chegar lá. Esperamos um pouco e subimos no ônibus indicado, que agora não me lembro o nome (só me lembro que não era o orientado pelo site do albergue). Solicitamos ajuda ao motorista, pra que nos indicasse o local onde descer, ou melhor, “saltar”, seguindo o vocabulário local. “Saltamos” do ônibus, juntamente com nossas malas pesadas (principalmente a do Felipe e a minha, que eram as maiores), e com um senhor idoso muito prestativo, o Major José Carlos. Foi ele quem nos levou até o Plano Inclinado Gonçalves (veja foto) que deveríamos subir para chegar até o Pelourinho.
Nunca tinha andado num “plano inclinado”, na verdade, nunca nem tinha ouvido falar nisso, não nesse sentido. Pra quem não sabe, parece um brinquedo de parque de diversão, no qual você entra numa cabine, essa cabine sobe rapidamente num plano inclinado (como o nome diz) e leva você até o outro lado por R$ 0,05. Em Salvador tem dessas coisas porque é uma cidade de dois andares. É por isso também que há o Elevador Lacerda, ou Genival Lacerda, como a Michelly e a Aline preferem dizer.
Chegando ao outro lado do plano inclinado, fomos procurar nosso albergue. Um garotinho mal vestido e sujo nos abordou e disse que nos levaria até o albergue. Ficamos com medo, porque ele ficava pedindo para levar nossa mala (Aline quase entrega a dela). Ele nos seguiu até o local que procurávamos e só lá entendemos o sistema: o garoto começou a pedir dinheiro para a funcionária do albergue por nos ter levado até lá. Aí ela nos perguntou se nós havíamos feito reserva e dissemos que sim. Então ela disse ao menino que não lhe daria dinheiro por isso. Ou seja: ele encaminhava as pessoas até o albergue e pedia comissão. O moleque, muito chateado, não queria ir embora. Depois de muita insistência, Felipe lhe deu R$ 1,00, até que ele saiu.
Subimos ao quarto, com uma certa dificuldade: malas grandes e pesadas não combinam com muitos degraus... Em seguida tomamos banho e nos arrumamos para sair por Salvador.
No entanto, um primeiro susto na cidade: (aguarde "cenas" da próxima postagem!)...
Lá perguntamos a algumas pessoas (preferíamos perguntar aos policiais), qual ônibus deveríamos pegar para chegar até o Pelourinho, local onde se localizava o albergue no qual nos hospedaríamos, o Albergue Hostel São Jorge. Quem nos ajudou foi um cego, dizendo qual era o ônibus correto para chegar lá. Esperamos um pouco e subimos no ônibus indicado, que agora não me lembro o nome (só me lembro que não era o orientado pelo site do albergue). Solicitamos ajuda ao motorista, pra que nos indicasse o local onde descer, ou melhor, “saltar”, seguindo o vocabulário local. “Saltamos” do ônibus, juntamente com nossas malas pesadas (principalmente a do Felipe e a minha, que eram as maiores), e com um senhor idoso muito prestativo, o Major José Carlos. Foi ele quem nos levou até o Plano Inclinado Gonçalves (veja foto) que deveríamos subir para chegar até o Pelourinho.
Nunca tinha andado num “plano inclinado”, na verdade, nunca nem tinha ouvido falar nisso, não nesse sentido. Pra quem não sabe, parece um brinquedo de parque de diversão, no qual você entra numa cabine, essa cabine sobe rapidamente num plano inclinado (como o nome diz) e leva você até o outro lado por R$ 0,05. Em Salvador tem dessas coisas porque é uma cidade de dois andares. É por isso também que há o Elevador Lacerda, ou Genival Lacerda, como a Michelly e a Aline preferem dizer.
Chegando ao outro lado do plano inclinado, fomos procurar nosso albergue. Um garotinho mal vestido e sujo nos abordou e disse que nos levaria até o albergue. Ficamos com medo, porque ele ficava pedindo para levar nossa mala (Aline quase entrega a dela). Ele nos seguiu até o local que procurávamos e só lá entendemos o sistema: o garoto começou a pedir dinheiro para a funcionária do albergue por nos ter levado até lá. Aí ela nos perguntou se nós havíamos feito reserva e dissemos que sim. Então ela disse ao menino que não lhe daria dinheiro por isso. Ou seja: ele encaminhava as pessoas até o albergue e pedia comissão. O moleque, muito chateado, não queria ir embora. Depois de muita insistência, Felipe lhe deu R$ 1,00, até que ele saiu.
Subimos ao quarto, com uma certa dificuldade: malas grandes e pesadas não combinam com muitos degraus... Em seguida tomamos banho e nos arrumamos para sair por Salvador.
No entanto, um primeiro susto na cidade: (aguarde "cenas" da próxima postagem!)...
Um comentário:
Bom o seu relato. Pena que uma cidade turística muitas vezes acabe irritando o turista já que todos querem ganhar dinheiro ao mesmo tempo.
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