Muito se fala em democracia, cidadania e política. Estes são conceitos herdados da civilização grega, que deixou à atualidade um vasto legado cultural nos mais diversos campos.
A palavra político, por exemplo, designava “cidadão que participava dos destinos da pólis”, da cidade-Estado a qual pertencia. O cidadão grego conquistou direitos e contribuiu com a vida social.
Por volta de 508 a.C., Clístenes assumiu o poder em Atenas, uma das mais importantes cidades-Estado gregas, implementando consideráveis reformas políticas. Os cidadãos atenienses passaram a ser divididos em dez tribos, todas com representantes nos variados órgãos públicos. Por esse motivo, Clístenes é conhecido como o “pai da democracia”.
No entanto, não se pode confundir a antiga democracia grega com a atual. Em Atenas, os escravos, as mulheres, os homens libertos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos e, portanto, a democracia não os comportava.
E hoje? O que tem sido a democracia? O conceito de “governo em que se sobressai a soberania popular” tem prevalecido? Percebe-se que não.
Hoje, no Brasil, homens, mulheres, pobres, ricos, negros, índios e mestiços são considerados cidadãos. Contudo, nem sempre a cidadania é praticada. Reivindica-se muito a solução para as dificuldades do país, mas pouco de cumpre com os deveres. A cidadania só é praticada durante as épocas de eleições. A ética da malandragem, arraigada na cultura, impede ainda mais o exercício dessa cidadania. O “jeitinho” que há para tudo e a fuga dos deveres são alguns dos aspectos que revelam o caráter descomprometido da maioria dos brasileiros.
Não adianta simplesmente afirmar que a soberania popular não acontece. Para que haja democracia, faz-se necessária a existência de cidadãos que participem da política do país. Enquanto os brasileiros conformarem-se com a miséria, com a corrupção, com a ignorância e todas as outras questões não resolvidas, a situação não se modificará. Continuará valendo na sociedade uma política em que a vontade popular não ocorre ou que sequer existe.
A palavra político, por exemplo, designava “cidadão que participava dos destinos da pólis”, da cidade-Estado a qual pertencia. O cidadão grego conquistou direitos e contribuiu com a vida social.
Por volta de 508 a.C., Clístenes assumiu o poder em Atenas, uma das mais importantes cidades-Estado gregas, implementando consideráveis reformas políticas. Os cidadãos atenienses passaram a ser divididos em dez tribos, todas com representantes nos variados órgãos públicos. Por esse motivo, Clístenes é conhecido como o “pai da democracia”.
No entanto, não se pode confundir a antiga democracia grega com a atual. Em Atenas, os escravos, as mulheres, os homens libertos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos e, portanto, a democracia não os comportava.
E hoje? O que tem sido a democracia? O conceito de “governo em que se sobressai a soberania popular” tem prevalecido? Percebe-se que não.
Hoje, no Brasil, homens, mulheres, pobres, ricos, negros, índios e mestiços são considerados cidadãos. Contudo, nem sempre a cidadania é praticada. Reivindica-se muito a solução para as dificuldades do país, mas pouco de cumpre com os deveres. A cidadania só é praticada durante as épocas de eleições. A ética da malandragem, arraigada na cultura, impede ainda mais o exercício dessa cidadania. O “jeitinho” que há para tudo e a fuga dos deveres são alguns dos aspectos que revelam o caráter descomprometido da maioria dos brasileiros.
Não adianta simplesmente afirmar que a soberania popular não acontece. Para que haja democracia, faz-se necessária a existência de cidadãos que participem da política do país. Enquanto os brasileiros conformarem-se com a miséria, com a corrupção, com a ignorância e todas as outras questões não resolvidas, a situação não se modificará. Continuará valendo na sociedade uma política em que a vontade popular não ocorre ou que sequer existe.
Um comentário:
Fernanda, a democracia grega é igual a que existe no Brasil.
Nós temos os ''cidadãos''(elite, políticos, altos funcionários públicos, grandes empresários), e outras categorias sociais oprimidas.
Existem algumas diferenças de terminologia, mas em essência, é a mesma coisa.
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