29/10/2007

Galera, nõ sou muito fã do Big Brother. Mas hoje, encontrei sem querer o vídeo de um colega que se inscreveu para participar do reality show.

Em seu perfil, Narcísio Sousa relata o seguinte:



Quem é Narci5io?

"Estudante de Jornalismo, já fui pra um encontro de estudantes de comunicação. Quero ser DJ e já toquei uma vez (nervosssimo). Quero ser Designer de moda (estilista), já expus na semana de moda de Teresina. Gosto de beber e dormir. Comecei no meu primeiro emprego em outubro. Gosto de música eletrônica , mas abusei rave. Gosto de praia, mas sem muita gente. Gosto de sol, não de calor. Gosto de Rafa e não de qualquer. Corto meu próprio cabelo. Gosto do meu nome, mas não gosto que falem ele errado. "
Por que você merece entrar no BBB?

"Por que eu sou magrelo? Nem sei...Por que é Rafa? Por que é Vanessa?"


Assistam ao vídeo dele clicando aqui e votem clicando aqui!!!

27/10/2007

Coisas de viagem - Parte 4


"Viagem ao Gerês"


Vou transcrever aqui as anotações que fiz em meu caderno de viagem após retornar de um lugar chamado Gerês.

"Hoje acordei cedo. Tomei café e fui ao Instituto Português da Juventude para acessar a internet. Depois fui à rodoviária para pegar às 10:45 meu 'auto-carro' até o Gerês. A viagem durou aproximadamente uma hora meia. Fui na maior expectativa, mas por não ter me informado anteriormente, o passeio não foi tão proveitoso quanto poderia ter sido. Tirei muitas fotos enquanto estava dentro do ônibus e algumas quando desci. O Gerês, agora eu sei, é uma serra em que há muitas trilhas para se fazer nas montanhas. Há cavalos selvagens, cachoeiras e muitas plantas. No rio Caldo, que há entre as montanhas, há uma barragem. O local é frequentado como se fosse uma praia, onde há barcos e banhistas.
Lá conheci um rapaz chamado Paulo, que durante a semana é 'desenhador' de etiquetas de roupas e aos finais de semana faz trilhas no Gerês. Ele me deu o endereço de um blog que tem há quatro anos, com fotos dessas trilhas, é o no-geres.blogspot.com"

Ele também me falou de outro blog, o pegadaebota.blogspot.com, mais recente, que faz junto com seus amigos de aventura.

Mesmo sozinha, sem condições de percorrer as trilhas, valeu à pena conhecer um pouco do lugar. Montanhas, vento e tudo de bonito que a natureza tem pra oferecer, é possível sentir naquele lugar.

Na próxima semana tem mais...

20/10/2007

Coisas de viagem - Parte 3

“Chegada em Braga e a história da tomada”

Como falei na postagem anterior, passei quatro horas e meia num ônibus de Lisboa até Braga. No caminho, passei por Fátima e Porto, além de outras cidades. A paisagem é bem diferente das daqui e das que eu já havia visto. Fiquei triste por não ter tirado fotos, pois além das pilhas da câmera terem descarregado, eu dormi boa parte do tempo.
Cheguei mais exatamente às 16:10 na cidade. Após localizar a pousada, tomei banho, troquei de roupa e fui dar uma volta. Entrei no Braga Shopping e lá fiz um lanche. Depois fui andar pelas ruas, foi quando comprei o cartão telefônico e liguei para o Brasil. Pensei que mamãe, papai e todos lá em casa deviam estar muito ansiosos por notícias, por isso não me aquietei enquanto não entrei em contato.
Um fato interessante que descobri logo no primeiro dia foi que lá estava numa época em que o sol dura até umas oito e meia da noite. Eu já sabia que em certas estações, em certos lugares, o sol demora mais tempo para se por. Saber é uma coisa. Vivenciar é outra bem diferente.
No segundo dia, andei mais pela cidade. Antes de sair, fui tentar recarregar as pilhas da câmera. No entanto, os buraquinhos da tomada (Fig. 1) não davam para encaixar o carregador (Fig. 2). Perguntei à recepcionista da pousada se lá eles não teriam um “T” ou “benjamim”, que adaptasse a tomada à que eu precisava. Mas ela me disse que não. Nas palavras dela: “não, aqui em Portugal nós não temos tomadas assim (como na Fig. 2). As nossas são mais largas, com os buraquinhos redondos (como na Fig. 1)”. Ela não tinha entendido que aqui também nós temos tomadas com entradas redondinhas. Mas temos também as com entrada retas... ainda bem que conheci uma menina de outro país que estava no meu quarto que tinha o adaptador que eu precisava. Tudo bem que eu quase não consigo dizer pra ela que eu só queria o adaptador dela emprestado, mas através de mímica e de meu inglês mais ou menos, depois de algum tempo, consegui falar isso para ela (uma das coisas que descobri nessa viagem foi o fato de que eu preciso urgentemente aperfeiçoar meu inglês!).
Outra coisa que descobri, foi que eu poderia obter desconto em várias coisas com a minha carteirinha de estudante. A minha carteirinha mesmo, aquela amarelinha, que o DCE da Ufpi manda fazer... Tive desconto em passagens de ônibus de uma cidade para outra, em livros... lá eles valorizam a juventude. Existe uma associação, o Instituto Português de Juventude, que oferece diversos benefícios para os jovens. Dentre eles, um local com acesso grátis à internet e um cartão chamado “Cartão Jovem”, que, assim como minha carteirinha, dá desconto em vários locais.

Na próxima semana vou falar de mais descobertas... Viajei para uma cidade próxima, que tem um lugar chamado Gerês... Muito legal... Aguardem!

18/10/2007

"Gêmeos, porém separados..."

'Gêmeos, porém separados': este é o título de uma brincadeira publicada no site de humor www.virgula.com.br

O site montou 32 quadros comparativos que mostram fotos personalidades fisicamente parecidas.
Observação: para ver em tamanho maior, clique em cima da imagem.

Confira:



13/10/2007

Imagens que mostram sensibilidade

Não sei se hoje vai dar para eu colocar a 3ª parte de "Coisas de Viagem". Mesmo assim, passo por aqui para falar de um blog muito interessante que conheci nesta semana.

É o Tela de Pintura. Um blog que traz fotos e textos combinados, revelando a sensibilidade e criatividade de sua criadora, Aline Medeiros. Vale a pena conferir.

07/10/2007

Coisas de Viagem – Parte 2

"Viagem para Lisboa"

Em 1º de setembro, às 21h, ou melhor, quase às 22h (devido a um problema de saúde com um dos comissários de bordo, meu vôo atrasou), saí de Natal. Já havia viajado de avião, mas fazia muito tempo. Sozinha, era a primeira vez. É diferente a sensação de se estar indo para tão longe de casa... sozinha... Por um momento quase chorei. Não sei porque... se por medo... A verdade é que estou acostumada a dividir tudo com meus pais e minhas irmãs... e viajar para tão longe é diferente... para um lugar como aquele... seria uma experiência tão maravilhosa... gostaria muito que minha família tivesse ao meu lado naquela hora...
Enfim, decolamos. Não lembro o número da cadeira, mas era do lado direito do avião e no corredor (que pena eu não fiquei na janela...).
Ao meu lado (na cadeira da janela que eu queria ficar!), viajava um angolano que morava em Portugal. Ele aparentava ter uns 45 anos e se chamava Carlos Ramires. Conversamos bastante durante a viagem. Falei era estudante de jornalismo e pesquisadora e que ia a Portugal para apresentar dois trabalhos num congresso que aconteceria na Universidade do Minho, o 5º SOPCOM. Mostrei a ele o jornal que publicou uma matéria que falava da viagem que eu e os meninos do Nepec faríamos. Ele me disse que era empresário, tinha negócios em Portugal e no Brasil e vivia viajando de um país para outro. Além disso, sua noiva era brasileira. O nome dela era Karina. Ela vivia em Natal e em fevereiro de 2008 se casariam e morariam de vez no Brasil. Falou-me dos seus dois filhos, das viagens que já tinha feito pelo mundo... já morou na França, onde gerenciou multinacionais e em outros países.
Durante toda nossa conversa, demonstrou ser uma boa pessoa. Pelo que percebi, ele não tinha nascido de uma família rica. Aos 16 anos fugiu da guerra civil na África e começou a trabalhar em outros países. Hoje, ele faz parte dos 5% mais ricos de Lisboa, o que não parece, devido à sua simplicidade.
Falei a Carlos Ramires que ia encontrar meus amigos em Portugal, Felipe e Aline, que iriam em vôos diferentes do meu. E ele falou que se quiséssemos, poderíamos passar um final de semana em sua casa, em Lisboa, antes de voltarmos ao Brasil. Ele me deu seu cartão e disse-me que caso decidíssemos ir que o avisássemos. Disse também que quando chegássemos em Lisboa ele me daria uma carona até a Estação Sete Rios, de onde eu pegaria o ônibus até Braga.
Chegando ao aeroporto internacional de Lisboa, às 8:30 da manhã, Carlos não demorou muito para ter seu passaporte liberado, já que morava em Portugal. Ele disse que me aguardaria no local onde as malas eram entregues. Eu enfrentei uma fila enorme... e que quase não andava... passei quase uma hora para ter meu passaporte carimbado. Quando fui liberada da fila, achava que já tinha perdido minha carona. Fui buscar minhas malas, que por sinal, quase não achei. Ramires não estava lá.
Quando as encontrei e ia sair do aeroporto para pegar um táxi, o meu colega de viagem gritou meu nome. Ele estava tomando café com sua irmã, Marta, e o primo de sua noiva, o Jansen. Eles estavam me esperando.
Fomos então para o carro. Detalhe: uma BMW única em Portugal! Só existem outros três carros parecidos com aqueles, pois este foi encomendado exclusivamente para Ramires.
Fui de BMW (tenho que ressaltar este detalhe!) para Sete Rios, cheguei lá às 11:30 e 20 minutos depois peguei meu ônibus. Outra viagem, que duraria quatro horas e meia me aguardava. Fui então.
Passei por Fátima, Coimbra e outras cidades. Gostaria de ter tirado muitas fotos durante o percurso, mas acabei dormindo a viagem quase toda. Cheguei em Braga às 15:30, horário local. Que bom!
Ainda dentro do ônibus, fiz mais dois amigos: desta vez, uma casal de idosos. Foram eles que me ajudaram a ir da rodoviária de Braga até a rua de Santa Margarida, endereço da Pousada da Juventude, onde eu ficaria hospedada.
Ainda estava me acostumando com o fuso horário (afinal, “de uma hora para outra”, meu relógio foi adiantado em 4 horas...). Fui para meu quarto e em seguida fui tomar um banho. Depois fui sair. Não tinha comido nada além do café que serviram no avião de manhã cedo e fui procurar algo para comer. Mas antes de me alimentar, procurei um lugar que vendesse um cartão telefônico que fizesse ligações para o Brasil.

E depois, o que aconteceu? Acompanhe sábado que vem na próxima postagem!