29/12/2007

Mensagem de fim de ano


O que eu fiz neste ano? Consegui cumprir o que planejei? Quais são as metas para o ano que está chegando? Essas são perguntas que gosto de me fazer quando um ano se encerra. Mas parando hoje para pensar, cheguei à conclusão de que existem ainda outras perguntas que me devo fazer.
O que eu fiz pelas pessoas ao meu redor neste ano? Será que eu poderia ter feito mais por alguém? Será que eu magoei muitas vezes? Será que fui ética em minhas atitudes? Será que consegui expressar meus sentimentos a quem amo? Será que consegui demonstrar o quanto existem pessoas importantes para mim?
Às vezes nos preocupamos tanto com nossas metas, que nos esquecemos de perguntar sobre nossas ações para com as outras pessoas. Penso que o mundo hoje está do jeito que está por causa do egocentrismo, da indiferença aos problemas do outro.
Essa é minha mensagem de final de ano a todos que passam por aqui: que o ano de 2008 seja um ano em que nos preocupemos em organizar metas para a nossa vida. Que essas metas incluam também a vontade de fazer bem ao outro, de amar, de sorrir, de se dedicar ao trabalho, ao estudo, tudo isso feito com amor. Que não sejamos modestos, mas tenhamos humildade para reconhecer nossas qualidades e defeitos. Que tentemos ao nosso modo cultivar a paz, a fraternidade, o amor.
Sobre o amor
Li num livro (O monge e o executivo) que o amor é na verdade uma atitude. Não somos obrigados a gostar de todas as pessoas, afinal nem sempre nossa personalidade combina com a outra. Mas devemos tentar agir com amor, que é tratar bem mesmo aquele que você não gosta, que não tenha afinidade. É tratar com respeito a quem quer que seja. Que 2008 seja, então, o ano de cultivar o amor.

Feliz 2008!

22/12/2007

Uma visão sobre o jornalismo

Para quem não sabe, faço jornalismo na UFPI e estou no 4º período do curso. Durante esta etapa, os alunos aprendem as rotinas da produção de um jornal impresso. É o período em que os estudantes começam a entrar em contato com a prática do jornalismo, pois os primeiros períodos estão mais ligados às questões teóricas. No 5º período terei a oportunidade de aprender sobre rádio e no 6º sobre TV. No 7º e 8º vou me preparar para a conclusão do curso.

Comecei a estagiar na área jornalística no início de outubro. Eu trabalhava em um portal de notícias de Teresina, abastecendo-o com notícias dos mais variados campos, retiradas de agências e sites nacionais. Quando algo interessante acontecia aqui, eu colhia as informações e produzia meus textos. Mas eu sentia falta de algo mais.

Na semana passada, sem que eu esperasse, recebi a proposta de ir estagiar em outro portal. Na verdade, a maior intenção desse portal é se constituir como uma TV online. Eu não sabia ao certo o que me esperava, mas decidi arriscar e fui fazer o teste.

Na sexta-feira (14) recebi a resposta de que havia sido aprovada para estagiar no TV Canal 13. Fiquei feliz, porque percebi que eles têm uma boa estrutura e uma equipe muito motivada. Fiquei feliz também porque descobri aquilo que me fazia falta antes: ir pra rua, “dar de cara” com a notícia, falar com as pessoas, entrevistá-las, tirar fotos dos acontecimentos... enfim, não nasci para ficar dentro de uma sala de frente para o computador.

Fiquei feliz também porque descobri que nesse novo trabalho terei a oportunidade de aprender o jornalismo em diversas áreas: portal (com os textos escritos), rádio e TV. Logo no domingo gravei minhas primeiras matérias de vídeo: a cobertura do primeiro dia de vestibular da UFPI, o 2º turno da eleição para o Diretório Estadual do PT e uma resposta do secretário de Saúde (Assis Carvalho) ao senador Heráclito Fortes. Outro fato que me deixa tranqüila, é o de que a empresa que faço parte não depende de órgãos públicos para sobreviver. Muitos sabem que aqui em Teresina a maioria das empresas de comunicação depende do dinheiro governo, da prefeitura, de políticos, para continuar a existir. Assim, o financeiro acaba se sobrepondo ao que é fato e muitos acontecimentos podem não ser noticiados ou distorcidos. Lá não terei esse problema.

Minha visão de jornalismo

Eu não tenho a visão romântica de que o jornalismo é capaz de mudar o mundo. Mas também acho que o jornalista não se deve vender para ele. Alertar as pessoas para a realidade, falar sobre aquilo que nem sempre é lembrado (mas que serve de exemplo para muitas pessoas), mostrar o que há de errado, o que pode melhorar, enfim, abrir a mente das pessoas: essa é minha visão do papel do jornalista. Por mais que seja difícil, esse profissional não pode desistir de fazer isso, senão perde a essência de seu papel. Afinal, a mídia, que se auto-afirma como quarto poder, só o é se o público lhe conceder tal poder. É para esse público que devemos trabalhar.

08/12/2007

Coisas de Viagem – Parte 7

“Além do congresso”

Além da participação e apresentação de trabalhos em um congresso numa das mais conceituadas universidades da Europa, viajar para Portugal significou para mim uma experiência ainda maior. Significou também entrar em contato com outra cultura, outro modo de vida, outra maneira de se ler o mundo. Foi por isso que eu, Aline e Felipe tentamos aproveitar ao máximo cada minuto daqueles dias.

Foi marcada uma festa para depois do último dia do congresso. Algo fora da programação do evento, uma iniciativa dos próprios congressistas. O pessoal marcou de se encontrar num pub chamado de “A Velha Branca”. Antes de irmos pra lá, saímos para comer pizza com Manuel, Hélder e um rapaz chamado Gabriel. Este último era um brasileiro aspirante de europeu. Falava como português, gabava-se de estudar na Europa, enfim, era um chato. Simplesmente, não suporto gente besta e convencida. Ser brasileiro é legal. Morar em Portugal não quer dizer que você tem que deixar de ser brasileiro, querer deixar de lado suas origens. Assim como os brasileiros, portugueses também têm defeitos. Enfim, vamos falar de coisas importantes.

Chagando na “Velha Branca”, ficamos numa rodinha de brasileiros muito animados, que faziam questão de cantar alto músicas do Brasil. Todo mundo ficava olhando, mas... tudo bem... De lá, fomos, junto com o restante do pessoal para a festa que aconteceu num lugar chamado “Insólito” que, por sinal, era mesmo insólito. Dançamos, nos divertimos até de madrugada. Eu voltei para a pousada junto com Aline, Hélder e Manuel. Felipe ficou mais um pouquinho curtindo a festa.

Este foi um dos últimos momentos que passamos em Braga. A nossa próxima “paragem”, ou melhor, parada, foi em Lisboa. O que aconteceu lá, eu conto no próximo sábado, em Coisas de Viagem – Parte 8.

P.S.: Tem muita coisa pra contar. Alguns fatos não relato aqui porque dessa forma eu não saberia em quantas partes eu conseguiria falar de tudo... Estou tentando ressaltar aquilo que aconteceu de mais interessante, dentre tantas coisas interessantes que vivemos, como nossa ida à praia de Espinho, as nossas viagens de comboio (trem), as contas diárias que eu fazia (segundo os meninos eu posso ser vítima de TOC – todo dia eu fazia as contas à noite rsrsrs)... enfim, muita história pra contar...

07/12/2007

Um talento escondido


Veja a história desse artista num trecho publicado em matéria do portal Medplan, em 18/06/2007, escrita por Clarissa Poty:

"Se não tivesse conseguido um emprego na Med Imagem, a essas horas João Medino da Silva estaria morando no Pará. “Não arrumava trabalho já há cinco meses e meu sogro me ofereceu uma oportunidade em Bel Figueiredo, cidadezinha do Pará. Só que eu não queria ir embora daqui”, conta o hoje auxiliar de serviços gerais, que é teresinense de nascimento, mas vive com a esposa e os dois filhos na vizinha cidade de Timon. João Medino dependia de uma resposta da Med Imagem para definir seu futuro. “Era o emprego aqui ou a vida no Norte”, lembra. Para sua alegria, a resposta da empresa foi favorável. No dia 18 de maio de 2005, ele começou a trabalhar nas dependências da Med Imagem.

Uma figura surpreendente, com um talento só recentemente revelado. Hoje em dia, além do trabalho contínuo, limpando, varrendo e cuidando para manter as instalações da Med Imagem sempre impecáveis, o funcionário também colabora om os portais do Grupo Med Imagem na internet. Ele é responsável por abastecer uma seção inteira dos sites com desenhos e cartuns de sua autoria. Pois sim! Medino é um artista de traço cheio, que já recebeu premiações em diversos salões e concursos. Mas essa sua outra vertente só foi descoberta há pouco tempo. Para entender melhor a história desse funcionário apaixonado por estórias e desenhos, nós entrevistamos João Medino para o quadro Escola de Vida deste mês.

Nestes seus 37 anos de vida Medino já fez muita coisa. “Já fui despachante de empresa de ônibus, digitador, auxiliar administrativo, dono do próprio negócio, auxiliar de serviços gerais”, enumera. Em meio a tantas mudanças e ocupações, uma atividade sempre permaneceu: o desenho. Tanto que mesmo agora, na Med Imagem, ele não abandona sua arte.

Medino conta que começou a gostar de quadrinhos ainda criança. “Aprendi a ler tarde, só com 10 anos. Mas já nessa época, comecei a me interessar por quadrinhos americanos, como Homem Aranha, Capitão América, Hulk”, destaca. Daí para começar a criar suas próprias estórias, foi um pulo. Apesar de que, no início, Medino só escrevia os textos, os desenhos eram de autoria de um amigo. “Eu não gostava dos meus desenhos. Não levava jeito para o desenho anatômico, certinho”, revela. Foi a descoberta do famoso chargista Angeli que mostrou para Medino que ele poderia, sim, desenhar. “Folheando uma revista, conheci a produção do Angeli e percebi que você não precisa saber desenhar formalmente. Um traço mais leve, solto, mas com uma idéia boa, já é o bastante”, ensina. O encontro com o trabalho de Angeli aconteceu em 1986, e assim, aos poucos o artista foi se formando.

Depois que percebeu que poderia desenhar, Medino não parou mais. Passou dos quadrinhos para os cartuns e, em seguida, para outras experimentações. Hoje em dia, ele se arrisca até nas artes plásticas. “Eu costumo dizer que, na verdade, brinco de fazer arte plástica”, comenta. O artista firmou parcerias, uma delas com o amigo chargista Jota A. Juntos, eles ganharam o segundo lugar na Categoria Tiras do importante Salão de Humor de Piracicaba, em 2003. “Eu fiz os textos, o Jota A desenhou as tiras e saímos com essa ótima colocação”, explica.Medino, Med Imagem e os cartuns

Quando não está com lápis e tintas nas mãos, Medino trabalha como serviços gerais nas dependências da Med Imagem. Quem transita pelo térreo da clínica, já deve ter visto o funcionário em ação, movimentando-se com agilidade pelas

recepções, limpando, varrendo, enxaguando. “O movimento aqui é intenso e o trabalho precisa ser contínuo para garantir um bom ambiente para os clientes”, destaca. Mas ele garante que seu trabalho vai muito além de limpar e cuidar das instalações da empresa. “Nós estamos lidando com pessoas que têm problemas de saúde. Por isso precisamos estar sempre prontos para ajudar, tratar todos com extremo respeito, repassar as informações corretas. Isso tudo é muito importante”, ressalta o funcionário.

Medino faz questão de demonstrar que tem orgulho de sua função e da empresa em que trabalha. “Gosto de fazer parte da família Med Imagem. É uma empresa que tem um lado humano muito forte e que aposta nos seus funcionários”, destaca.

Só recentemente, a direção da Med Imagem conheceu o trabalho artístico que Medino desenvolve fora da clínica. Não demorou para que o funcionário tivesse mais um espaço para mostrar seu talento. Durante um mês, o Portal Med Imagem expôs algumas obras do artista. Depois, os sites do Grupo Med Imagem estrearam a seção “Rir é o Remédio”, toda abastecida por cartuns do funcionário. Para facilitar a exposição das obras de Medino nos sites e estimular a produção do artista, a direção da Med Imagem cedeu um computador para o funcionário. “Fiquei muito surpreso e feliz. Acho que foi o melhor presente que eu já ganhei na vida”, conta.

O funcionário artista não nos deixa encerrar a entrevista sem mencionar os filhos Amanda Raquel e Guilherme, e a mulher, Socorro. “Tudo que eu faço na vida, meu trabalho, tudo é por causa da minha família”, disse."


Para ver mais, clique aqui.

01/12/2007

Coisas de Viagem – Parte 6

“O Congresso”

Vamos agora àquilo que nos motivou a ir para Portugal: o 5º Congresso da Associação Portuguesa de Comunicação – SOPCOM, que ocorreu de 6 a 8 de setembro. O tema era “Comunicação e Cidadania”.
Saímos da pousada um pouco atrasados e, por isso, perdemos o ônibus que a organização do SOPCOM havia reservado para levar os congressistas à Universidade do Minho. Fomos então, com Dalmon Silva – um professor doutor da Universidade Metodista, também brasileiro e que estava hospedado na Pousada da Juventude – pegar um táxi.
A apresentação dos meus dois trabalhos com a Michelly e do trabalho do Felipe e da Aline só estavam marcadas para o dia 7. Fomos então ao primeiro dia para receber os materiais e para assistir algumas palestras que seriam proferidas.
Assim que encontramos o local onde estavam sendo distribuídos os materiais vimos Daniela Bertocchi, integrante da Comissão Organizadora. Conheci Daniela antes de ir a Portugal, através de e-mail e MSN. Foi ela quem nos deu algumas dicas sobre quanto gastaríamos com alimentação, transporte, sobre o clima e outras informações necessárias para quem vai a tão longe e não conhece o lugar. Ela é brasileira e foi a Portugal, como vários outros brasileiros que lá conhecemos, para estudar, em seu caso específico para fazer mestrado.
Logo na hora de recebermos o material, Daniela avisou-me que queria falar comigo. Era sobre a apresentação dos meus trabalhos com a Michelly. Daniela informou-me que um dos meus trabalhos seria logo apresentado naquele dia, para meu susto! Para mim, meus dois trabalhos seriam apresentados só no dia 7...
Ainda bem que eu tinha levado no meu mp3 os arquivos com as duas apresentações. O problema é que eu não tinha levado o cabo USB... a luta agora era para arranjar um cabo USB que desse certo... Os portugueses responsáveis pela parte de informática começaram então a procurar isso para mim. Depois de muita busca, conseguiram o cabo USB e à tarde apresentei meu trabalho. rsrsr
Na sessão temática de Semiótica e Texto, na qual apresentei o primeiro trabalho, vimos diversas outras apresentações, algumas, inclusive, de brasileiros residentes na Europa. Um deles, que nos chamou bastante atenção: “Discriminação e Jornalismo impresso local: análise crítica do discurso do caso bracarense (Portugal) e trentino (Itália)”, de Maíra Ribeiro, brasileira e mestranda na Universidade do Minho. Como o título já diz, seu trabalho consistia numa análise do discurso de jornais das cidades de Braga (Portugal) e Trento (Itália). Apesar de serem de países diferentes, as publicações das duas cidades pequenas eram semelhantes e, por isso, era possível fazer uma comparação. Segundo Maísa, o discurso desses impressos eram permeados de preconceito contra estrangeiros, o que pode ser percebido através dos exemplos a nós mostrados em sua apresentação.
Na mesma sessão, vimos também dois trabalhos de duas assumidas feministas. Um deles com o título “Fazer-se empresária quando se diz mulher: ambigüidades nos discursos genderizados de um grupo de empresárias sobre sua actividade profissional”, de Emília Fernandes, e o outro era “ ‘Foi muito bonito... foi uma descoberta mesmo passo a passo’. Construções Discursivas da Primeira Vez”, de Cecília Costa e Conceição Nogueira, todas da Universidade do Minho. conhecermos pessoas que também trabalhavam com análise de discursos e trocamos e-mail.
No segundo dia, sem surpresas agora, apresentei meu segundo trabalho e os meninos apresentaram o deles. Tudo correu bem. Achamos o nível das outras apresentações bem elevado, mas não ficamos atrás... As pessoas se interessavam pela nossa apresentação, perguntavam... Foi muito bom. Além disso, foi possível conhecermos pessoas que também trabalhavam com análise de discursos e trocamos e-mail.


Essa experiência foi muito boa. Conhecer outra cultura, como outras pessoas aplicam os conceitos que estudamos aqui... Além disso, voltamos ao Brasil com a idéia de, quem sabe, fazermos doutorado lá... Nosso mestrado seria em Salvador e o doutorado em Portugal... Já pensou? rsrsrs (quem sabe...)



Agora, um recado para estudantes de jornalismo que querem ir a Portugal no próximo ano:

A Universidade Fernando Pessoa, que fica na cidade do Porto, está com inscrições abertas para as III Jornadas Internacionais de Jornalismo. Quem tiver interesse, o endereço para mais informações é http://www.ufp.pt/events.php?intId=10046

Na próxima semana, vou tentar fechar essas “Coisas de Viagem”. Não sei se vou conseguir, porque é muita coisa para contar... Até próximo sábado então!

24/11/2007

Sem você


São águas que vão caindo

são forças que vão morrendo

esperanças se vão, sumindo

uma grande tristeza nascendo


Vou andando sem destino

vou seguindo sem ter rumo

por você sempre pedindo

com o maior amor do mundo


Ter você seria tudo

mas o coração não tem

fica assim, vivendo mudo

sem querer a mais ninguém


Sem você não há razão

Como então posso viver?

Vai morrer meu coração

por não mais poder te ter

12/11/2007

Estudantes da UFPI promovem evento beneficente

Vai ser dia 08/12/07 (sábado), às 21h

LOCAL: Espaço Trilhos (Centro de Teresina, cruzamento das Avenidas Miguel Rosa e Frei Serafim, antiga Estação Ferroviária)

BANDAS CONFIRMADAS: Batuque Elétrico, Validuaté, Coração Mecânico e Gramophone

INGRESSO: R$ 5,00 + 1kg de alimento

CONTATOS: 8824 4079; 8808 6556

REALIZAÇÃO: Pimba's Produções


O evento “Veteranada de Todos os Tempos”, a ser realizado no próximo dia 8 de dezembro (sábado), no espaço Trilhos de Teresina, é organizado por alunos de Jornalismo da Universidade Federal do Piauí – UFPI e tem finalidade beneficente e social.

Compreendendo o papel social que cabe ao jornalismo, os estudantes Aline Medeiros, Fernanda Dino, Felipe Pereira e Michelly Carvalho, pesquisadores do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Estratégias e Comunicação – UFPI, decidiram realizar esse evento em prol de duas entidades de Teresina, são elas: Casa São José e Creche Maria Imaculada.

Entendendo também a importância da educação e da qualificação profissional, bem como do valor da divulgação do estado e de suas potencialidades, “Veteranada de Todos os Tempos”, também tem como objetivo colaborar financeiramente com a aluna Michelly Carvalho, que foi selecionada recentemente pela Universidade do Minho, em Portugal, para fazer um intercâmbio de seis meses nessa faculdade.

O “Veteranada de Todos os Tempos” pedirá na entrada o valor simbólico de R$ 5,00 e mais um quilo de alimento não perecível.

O valor financeiro será revertido para a aluna Michelly Santos de Carvalho Carvalho para cobrir custos de viagem (passagens aéreas, hospedagem e manutenção durante os quinze primeiros dias) para Portugal.

Os alimentos arrecadados serão distribuídos para as entidades escolhidas pela organização do evento.

Sobre as entidades:

As entidades que serão beneficiadas com o “Veteranada de Todos os Tempos”, são: Casa São José e Creche Maria Imaculada.

A Casa São José é uma entidade filantrópica que atende idosos em Teresina. O trabalho desenvolvido na casa é totalmente voluntário.

Cerca de quatorze idosos, nove homens e cinco mulheres. A casa ainda está em fase de construção e vive hoje vive basicamente de doações.

A Creche Maria Imaculada foi criada há 12 anos. Ela atende atualmente cerca de 100 crianças entre 3 e 6 anos de idade, e oferece alfabetização e atendimento médico.

10/11/2007

Coisas de viagem - Parte 5

"Sobre Braga, a cidade do congresso"

Braga é uma cidade portuguesa localizada na região do Minho, em Portugal. Estive lá no início do mês de setembro, para participar do 5° Congresso da Associação Portuguesa de Comunicação, SOPCOM, na Universidade do Minho.

A cidade de Braga é conhecida por ser um grande centro religioso no país, concentrando um grande número de igrejas barrocas, esplêndidas casas do século XVIII, além de jardins e parques elaborados. A igreja mais imponente é a Sé, que exibe vários estilos, do romano ao barroco. O cenário é densamente arborizado e repleto de prédios históricos, sendo uma ótima opção para quem quer conhecer um pouco da história de Portugal.

Os velhos bairros são solenes e antigos, mas a indústria e o comércio proporcionaram à cidade um estilo de vida animado, com as suas universidades, bares e restaurantes. A presença de jovens anima o local, que tem um aspecto antigo, mas muito aconchegante.

No tempo dos romanos, ela era conhecida como Bracara Augusta e era a sede do episcopado português no século XII, por isso também é conhecida como a “cidade dos bispos”. A história de Braga é visível através de seus monumentos e igrejas.

Alguns dos lugares mais interessantes para se visitar são: Sé Catedral, o Arco da Porta Nova e Santuário do Bom Jesus do Monte.

Braga abriga ainda uma das mais conceituadas universidades da Europa: a Universidade do Minho, que por sinal tem muitos brasileiros estudando para fazer mestrado e doutorado.

Próximo a Braga, há um lugar chamado Gerês. Trata-se de uma das maiores atrações naturais de Portugal, sendo o único parque nacional do país. Tem uma impressionante beleza paisagística além de uma variedade de fauna (veados, cavalos selvagens, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais).

Muitos aventureiros vão a esse local para escalar as montanhas e percorrer as trilhas. Um desses corajosos, que conheci durante minha visita, chama-se Paulo. Durante a semana, sua profissão é ser 'desenhador' de etiquetas de roupas e aos finais de semana faz trilhas no Geres com amigos. Em uma página da internet, eles disponibilizam algumas das fotos que fazem nos percursos. O endereço é no-geres.blogspot.com .

Texto e fotos: Fernanda Dino

03/11/2007

Coisas de Viagem – Parte 5

“O reencontro inesperado”


No dia seguinte, 5 de setembro, Sônia Monteiro, saiu da Pousada da Juventude. Ela é uma formanda em jornalismo que tornou-se minha amiga e que estava à procura de emprego e de um lugar para morar em Braga. Ela havia encontrado um quarto mobiliado, ideal para sua moradia. Dias depois voltei a encontrá-la em Braga e me disse que iria para outra cidade, cujo nome não me recordo. Sua mãe havia conseguido um emprego para ela.

Foi neste dia que encontrei Felipe e Aline, pois até então, eu estava sozinha. Encontrei-os por acaso na cidade do Porto. Por acaso porque não nos comunicamos antes... Vou explicar melhor...

Antes de viajarmos para Portugal, eu havia combinado com Aline de que os encontraria na véspera do congresso na cidade do Porto. No dia 4 deixei recados no orkut do Felipe e da Aline informando o horário em que chegaria no local combinado, mas não obtive nenhuma resposta. Só que eles leram meus recados e foram ao meu encontro...

Cheguei em Porto uma hora antes do previsto. Eu não tinha esperança de encontrar meus amigos lá. Então fui atrás de um mapa da cidade para poder conhecê-la. Comecei a andar, tirar fotos. Desci em uma das ruas mais movimentadas da cidade e entrei em alguns estabelecimentos comerciais. Em um deles, comprei uns chaveiros e uma imagem de Nossa Senhora para a mamãe. A senhora dona do estabelecimento acabou me dando o desconto de 1 euro num dos chaveiros... Ela viu meu nome na mochila e viu que éramos xarás. Seu nome também era Fernanda. Perguntei à dona Fernanda aonde poderia encontrar um local para almoçar que tivesse comida boa e, claro, barata (gosto de economizar). Uma outra senhorinha que estava lá quis me ajudar e me acompanhou na busca de um lugar para matar a fome.

Depois e mais ou menos dez passadas, adivinhem quem eu encontro subindo na direção contrária à que eu vinha... Felipe e Aline! Saí correndo ao encontro deles e deixei a velhinha de lado (coitada, nem agradeci). A foto ao lado foi tirada no momento em que nos encontramos.

Continuei andando pela cidade (agora do lado dos meus amigos). Entramos em uma loja especializada na venda de vinhos e nos fizemos comprando vinho do Porto... Eu comprei algumas miniaturas para dar de presente e um grande para trazer para minha casa. Os meninos também compraram algumas garrafas.

Em seguida fomos numa praça da cidade que tinha umas estátuas engraçadas e sorridentes. Sorridentes mesmo! Haviam uns bancos na praça e neles umas estátuas de homens sorrindo, alguns sentados, outros pendurados...

Ficamos em Porto até de noite. No fim do dia fomos ao hotel em que Aline e Felipe estavam hospedados e pegamos suas malas para partirmos rumo a Braga (de comboio). Falando nisso, é muito o bom o sistema de transporte de Portugal. Tem metro, comboio, auto-carro (ônibus), a toda hora, para todo lugar. Fora o conforto...

No caminho do hotel à estação de comboios, o Felipe quebrou uma das rodinhas de sua imensa (e pesada também) mala. No sufoco, continuamos caminhando rumo à estação.

Algum tempo depois (mais ou menos uma hora e meia) chegamos em Braga. De lá tomamos um táxi até a Pousada da Juventude.

No dia seguinte seria o primeiro dia de 5º SOPCOM, o congresso da Associação Portuguesa de Comunicação. Tínhamos de descansar. Surpresas nos aguardavam no evento...

Quer saber as surpresas (um susto para mim) do Congresso? Na próxima semana eu conto...

29/10/2007

Galera, nõ sou muito fã do Big Brother. Mas hoje, encontrei sem querer o vídeo de um colega que se inscreveu para participar do reality show.

Em seu perfil, Narcísio Sousa relata o seguinte:



Quem é Narci5io?

"Estudante de Jornalismo, já fui pra um encontro de estudantes de comunicação. Quero ser DJ e já toquei uma vez (nervosssimo). Quero ser Designer de moda (estilista), já expus na semana de moda de Teresina. Gosto de beber e dormir. Comecei no meu primeiro emprego em outubro. Gosto de música eletrônica , mas abusei rave. Gosto de praia, mas sem muita gente. Gosto de sol, não de calor. Gosto de Rafa e não de qualquer. Corto meu próprio cabelo. Gosto do meu nome, mas não gosto que falem ele errado. "
Por que você merece entrar no BBB?

"Por que eu sou magrelo? Nem sei...Por que é Rafa? Por que é Vanessa?"


Assistam ao vídeo dele clicando aqui e votem clicando aqui!!!

27/10/2007

Coisas de viagem - Parte 4


"Viagem ao Gerês"


Vou transcrever aqui as anotações que fiz em meu caderno de viagem após retornar de um lugar chamado Gerês.

"Hoje acordei cedo. Tomei café e fui ao Instituto Português da Juventude para acessar a internet. Depois fui à rodoviária para pegar às 10:45 meu 'auto-carro' até o Gerês. A viagem durou aproximadamente uma hora meia. Fui na maior expectativa, mas por não ter me informado anteriormente, o passeio não foi tão proveitoso quanto poderia ter sido. Tirei muitas fotos enquanto estava dentro do ônibus e algumas quando desci. O Gerês, agora eu sei, é uma serra em que há muitas trilhas para se fazer nas montanhas. Há cavalos selvagens, cachoeiras e muitas plantas. No rio Caldo, que há entre as montanhas, há uma barragem. O local é frequentado como se fosse uma praia, onde há barcos e banhistas.
Lá conheci um rapaz chamado Paulo, que durante a semana é 'desenhador' de etiquetas de roupas e aos finais de semana faz trilhas no Gerês. Ele me deu o endereço de um blog que tem há quatro anos, com fotos dessas trilhas, é o no-geres.blogspot.com"

Ele também me falou de outro blog, o pegadaebota.blogspot.com, mais recente, que faz junto com seus amigos de aventura.

Mesmo sozinha, sem condições de percorrer as trilhas, valeu à pena conhecer um pouco do lugar. Montanhas, vento e tudo de bonito que a natureza tem pra oferecer, é possível sentir naquele lugar.

Na próxima semana tem mais...

20/10/2007

Coisas de viagem - Parte 3

“Chegada em Braga e a história da tomada”

Como falei na postagem anterior, passei quatro horas e meia num ônibus de Lisboa até Braga. No caminho, passei por Fátima e Porto, além de outras cidades. A paisagem é bem diferente das daqui e das que eu já havia visto. Fiquei triste por não ter tirado fotos, pois além das pilhas da câmera terem descarregado, eu dormi boa parte do tempo.
Cheguei mais exatamente às 16:10 na cidade. Após localizar a pousada, tomei banho, troquei de roupa e fui dar uma volta. Entrei no Braga Shopping e lá fiz um lanche. Depois fui andar pelas ruas, foi quando comprei o cartão telefônico e liguei para o Brasil. Pensei que mamãe, papai e todos lá em casa deviam estar muito ansiosos por notícias, por isso não me aquietei enquanto não entrei em contato.
Um fato interessante que descobri logo no primeiro dia foi que lá estava numa época em que o sol dura até umas oito e meia da noite. Eu já sabia que em certas estações, em certos lugares, o sol demora mais tempo para se por. Saber é uma coisa. Vivenciar é outra bem diferente.
No segundo dia, andei mais pela cidade. Antes de sair, fui tentar recarregar as pilhas da câmera. No entanto, os buraquinhos da tomada (Fig. 1) não davam para encaixar o carregador (Fig. 2). Perguntei à recepcionista da pousada se lá eles não teriam um “T” ou “benjamim”, que adaptasse a tomada à que eu precisava. Mas ela me disse que não. Nas palavras dela: “não, aqui em Portugal nós não temos tomadas assim (como na Fig. 2). As nossas são mais largas, com os buraquinhos redondos (como na Fig. 1)”. Ela não tinha entendido que aqui também nós temos tomadas com entradas redondinhas. Mas temos também as com entrada retas... ainda bem que conheci uma menina de outro país que estava no meu quarto que tinha o adaptador que eu precisava. Tudo bem que eu quase não consigo dizer pra ela que eu só queria o adaptador dela emprestado, mas através de mímica e de meu inglês mais ou menos, depois de algum tempo, consegui falar isso para ela (uma das coisas que descobri nessa viagem foi o fato de que eu preciso urgentemente aperfeiçoar meu inglês!).
Outra coisa que descobri, foi que eu poderia obter desconto em várias coisas com a minha carteirinha de estudante. A minha carteirinha mesmo, aquela amarelinha, que o DCE da Ufpi manda fazer... Tive desconto em passagens de ônibus de uma cidade para outra, em livros... lá eles valorizam a juventude. Existe uma associação, o Instituto Português de Juventude, que oferece diversos benefícios para os jovens. Dentre eles, um local com acesso grátis à internet e um cartão chamado “Cartão Jovem”, que, assim como minha carteirinha, dá desconto em vários locais.

Na próxima semana vou falar de mais descobertas... Viajei para uma cidade próxima, que tem um lugar chamado Gerês... Muito legal... Aguardem!

18/10/2007

"Gêmeos, porém separados..."

'Gêmeos, porém separados': este é o título de uma brincadeira publicada no site de humor www.virgula.com.br

O site montou 32 quadros comparativos que mostram fotos personalidades fisicamente parecidas.
Observação: para ver em tamanho maior, clique em cima da imagem.

Confira:



13/10/2007

Imagens que mostram sensibilidade

Não sei se hoje vai dar para eu colocar a 3ª parte de "Coisas de Viagem". Mesmo assim, passo por aqui para falar de um blog muito interessante que conheci nesta semana.

É o Tela de Pintura. Um blog que traz fotos e textos combinados, revelando a sensibilidade e criatividade de sua criadora, Aline Medeiros. Vale a pena conferir.

07/10/2007

Coisas de Viagem – Parte 2

"Viagem para Lisboa"

Em 1º de setembro, às 21h, ou melhor, quase às 22h (devido a um problema de saúde com um dos comissários de bordo, meu vôo atrasou), saí de Natal. Já havia viajado de avião, mas fazia muito tempo. Sozinha, era a primeira vez. É diferente a sensação de se estar indo para tão longe de casa... sozinha... Por um momento quase chorei. Não sei porque... se por medo... A verdade é que estou acostumada a dividir tudo com meus pais e minhas irmãs... e viajar para tão longe é diferente... para um lugar como aquele... seria uma experiência tão maravilhosa... gostaria muito que minha família tivesse ao meu lado naquela hora...
Enfim, decolamos. Não lembro o número da cadeira, mas era do lado direito do avião e no corredor (que pena eu não fiquei na janela...).
Ao meu lado (na cadeira da janela que eu queria ficar!), viajava um angolano que morava em Portugal. Ele aparentava ter uns 45 anos e se chamava Carlos Ramires. Conversamos bastante durante a viagem. Falei era estudante de jornalismo e pesquisadora e que ia a Portugal para apresentar dois trabalhos num congresso que aconteceria na Universidade do Minho, o 5º SOPCOM. Mostrei a ele o jornal que publicou uma matéria que falava da viagem que eu e os meninos do Nepec faríamos. Ele me disse que era empresário, tinha negócios em Portugal e no Brasil e vivia viajando de um país para outro. Além disso, sua noiva era brasileira. O nome dela era Karina. Ela vivia em Natal e em fevereiro de 2008 se casariam e morariam de vez no Brasil. Falou-me dos seus dois filhos, das viagens que já tinha feito pelo mundo... já morou na França, onde gerenciou multinacionais e em outros países.
Durante toda nossa conversa, demonstrou ser uma boa pessoa. Pelo que percebi, ele não tinha nascido de uma família rica. Aos 16 anos fugiu da guerra civil na África e começou a trabalhar em outros países. Hoje, ele faz parte dos 5% mais ricos de Lisboa, o que não parece, devido à sua simplicidade.
Falei a Carlos Ramires que ia encontrar meus amigos em Portugal, Felipe e Aline, que iriam em vôos diferentes do meu. E ele falou que se quiséssemos, poderíamos passar um final de semana em sua casa, em Lisboa, antes de voltarmos ao Brasil. Ele me deu seu cartão e disse-me que caso decidíssemos ir que o avisássemos. Disse também que quando chegássemos em Lisboa ele me daria uma carona até a Estação Sete Rios, de onde eu pegaria o ônibus até Braga.
Chegando ao aeroporto internacional de Lisboa, às 8:30 da manhã, Carlos não demorou muito para ter seu passaporte liberado, já que morava em Portugal. Ele disse que me aguardaria no local onde as malas eram entregues. Eu enfrentei uma fila enorme... e que quase não andava... passei quase uma hora para ter meu passaporte carimbado. Quando fui liberada da fila, achava que já tinha perdido minha carona. Fui buscar minhas malas, que por sinal, quase não achei. Ramires não estava lá.
Quando as encontrei e ia sair do aeroporto para pegar um táxi, o meu colega de viagem gritou meu nome. Ele estava tomando café com sua irmã, Marta, e o primo de sua noiva, o Jansen. Eles estavam me esperando.
Fomos então para o carro. Detalhe: uma BMW única em Portugal! Só existem outros três carros parecidos com aqueles, pois este foi encomendado exclusivamente para Ramires.
Fui de BMW (tenho que ressaltar este detalhe!) para Sete Rios, cheguei lá às 11:30 e 20 minutos depois peguei meu ônibus. Outra viagem, que duraria quatro horas e meia me aguardava. Fui então.
Passei por Fátima, Coimbra e outras cidades. Gostaria de ter tirado muitas fotos durante o percurso, mas acabei dormindo a viagem quase toda. Cheguei em Braga às 15:30, horário local. Que bom!
Ainda dentro do ônibus, fiz mais dois amigos: desta vez, uma casal de idosos. Foram eles que me ajudaram a ir da rodoviária de Braga até a rua de Santa Margarida, endereço da Pousada da Juventude, onde eu ficaria hospedada.
Ainda estava me acostumando com o fuso horário (afinal, “de uma hora para outra”, meu relógio foi adiantado em 4 horas...). Fui para meu quarto e em seguida fui tomar um banho. Depois fui sair. Não tinha comido nada além do café que serviram no avião de manhã cedo e fui procurar algo para comer. Mas antes de me alimentar, procurei um lugar que vendesse um cartão telefônico que fizesse ligações para o Brasil.

E depois, o que aconteceu? Acompanhe sábado que vem na próxima postagem!

29/09/2007

"Cabeça de Cuia" ganha destaque nacional

Em sua última edição, a revista Piauí publicou um cordel de Pedro Costa contando em versos a lenda do Cabeça de Cuia.

Para conferir, clique aqui.

Ou então, assita abaixo uma animação explicativa da lenda.

18/09/2007

Coisas de Viagem – Parte 1

“Estadia em Natal”

Saí de Teresina no dia 30 de agosto, às 23h, de ônibus, rumo a Natal – RN, de onde pegaria o vôo para Lisboa. Meu vôo estava marcado somente para o dia 1 de setembro, às 21h. Assim, tive de ficar ainda durante um dia na capital potiguar.
Foi uma senhora muito simpática quem me hospedou em Natal: a Dona Nazaré. Nunca a tinha visto antes, mas fiquei em sua casa por indicação de sua sobrinha, minha ex-colega de trabalho Mabel.
Dona Nazaré, que tem pouco mais que 60 anos, mora sozinha numa casa pequena, mas bem aconchegante. Ela participa de grupos para idosos que discutem os direitos e desenvolvem trabalhos voltados para o pessoal da terceira idade. Adora conversar... fala sobre tudo... desde as estórias das novelas da Globo até a história do seu Estado...
Como eu ainda tinha o dia 31 livre em Natal, fomos passear um pouco pela cidade. Nada de praia... Fomos ao centro, conhecer alguns prédios históricos. Muitos lugares estavam fechados, e só os pude conhecer por fora: a casa de Câmara Cascudo, a prefeitura, alguns solares – aonde acontecem exposições de arte – e o Museu Café Filho (neste eu entrei). Além disso, fomos a três shoppings: o Natal Shopping, o Midway Mall e o Via Direta... Neste último tem muita coisa barata e acabei fazendo umas comprinhas...
Dona Nazaré convidou-me para ir a Natal em outra oportunidade, com mais calma, para conhecer mais do lugar e, quem sabe, apreciar as praias... O que me admirou mais, foi conhecer uma pessoa que nunca me tinha visto na vida e que me recebeu tão bem.

Na próxima postagem falarei da ida a Lisboa...

04/09/2007

Portugal - sitio em que as raparigas usam cueca

Ao chegar em Lisboa, perguntei-me se deveria ir a Braga de comboio ou auto-carro. A temer o facto de poder confundir-me com as carruagens do comboio e de pagar mais por isso, preferi comprar um bilhete de auto-carro.

Passei 4 horas e meia para chegar em Braga. Percebi a diferença na paisagem, durante o tempo em que fiquei acordada. A chegar em Braga, às 16h30 do dia 2 de setembro, fui procurar a Pousada de Juventude na qual ficaria por esses dias.

Na mesma tarde ainda andei muito pela cidade. E como andei, pois a tarde quase não acabou. O relógio marcou 6 horas, 7 horas, 8 horas, e a tarde nao acabava. Perguntei-me se meu relógio era que estava a ficar errado, mas não. Aqui tem sol até 8h30 da noite, ou da tarde...

Bem, vou pular algumas passagens que contarei mais detalhadamente quando regressar ao Brasil.

Descobri que aqui as moças - ou raparigas - usam cuecas! Isso mesmo, usam cuecas, que é a mesma coisa que calcinha... Além disso, os homens usam camisola, que para nós é a camiseta...
Auto-carro é o mesmo que ônibus... Comboio é trem e carruagens são os vagões!!!

Hoje fui a um lugar lindo, Gerês, uma serra com diversas trilhas, cachoeiras, cavalos selvagens, que fica a uma hora e meia de Braga. Pensei em levar meu fato de banho, ou melhor, meu biquini, mas deixei para a próxima vez que voltar ao lugar... Vou convidar Aline e Felipe para irem comigo ao lugar que eh lindo!!!

Depois eu conto mais...

*sítio é a mesma coisa que lugar...

12/08/2007

Tetro João Paulo II comemora 2 anos


Neste mês o Teatro Municipal João Paulo II completa dois anos de existência. São 18 artistas que fazem parte do Núcleo de Criuação e quem têm trazido para o Dirceu o que há de mais interessante em música, dança, teatro e imagem. Ele foi inaugurado em agosto de 2005, durante as comemoração do aniversário de Teresina.

Confira aqui a programação do segundo aniversário do Teatro Municipal João Paulo II.

05/08/2007

Curiosidade: Pessoas são mais altruístas quando sabem que estão sendo observadas

É verdade que quando estamos sendo observados, nos comportamos de maneira diferenciada? Sim. Foi o que mostrou um recente estudo realizado por pesquisadores alemães. O simples fato de uma imagem de olhos a nos observar já alter a forma como agimos.
Confira mais detalhes em matéria
aqui.

22/07/2007

Jornalismo / Humor / É preciso controlar o riso



Há 17 anos Eric Hartman apresentava um programa semelhante ao "Casos de Família". Depois de cometer o erro mostrado no vídeo, ele e toda sua equipe foram demitidos.
Vejam e reflitam. Podem sorrir também... Mas não se comportem assim (jornalistas)...

16/07/2007

Integrantes do NEPEC buscam apoio para participar do 5º SOPCOM

Participar do 5º Congresso da Sociedade Portuguesa de Comunicação, SOPCOM, em Braga, Portugal, será um desafio para mim e mais três integrantes do NEPEC – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Estratégias de Comunicação da UFPI: o custo para ir a Portugal é muito alto para a realidade financeira destes quatro estudantes de jornalismo...
Dessa forma, estamos correndo atrás de possíveis patrocinadores de nossa viagem, que com certeza renderá bons frutos para nós, como estudantes e como pessoas.
Apesar de já termos levados alguns “nãos”, só desistiremos após esgotarmos todas as possibilidades.
O 5º SOPCOM acontecerá em setembro deste ano e é promovido pela pela única associação científica de ciências da comunicação de Portugal, a qual reúne a maioria dos pesquisadores da área. Além disso, é organizado pela Universidade do Minho, que tem o curso de licenciatura e o centro de investigação mais bem avaliados do país, de acordo com Manuel Pinto, Coordenador da Comissão Organizadora do Congresso. Nós quatro conseguimos a aprovação de três papers para serem apresentados na ocasião.
Com essa experiência, será possível: ampliarmos o espaço de troca de conhecimento, ou seja, divulgar o que acontece no Brasil e tomar conhecimento do que acontece fora, no que se refere à academia; termos contato com os métodos de pesquisa utilizados pelos expositores do evento, assim como a visão que os mesmos têm do método que utilizamos; fazermos intercâmbio entre a experiência no tema da pesquisa que fazemos no Brasil, e o que se pratica nesta área em Portugal.
Os trabalhos que fizemos são produtos da pesquisa central que realizamos no NEPEC, que investiga “A Partidarização da Mídia no Brasil”, sob orientação do coordenador do Núcleo, Prof. Dr. Laerte Magalhães. Nessa pesquisa, tomamos como corpus as revistas semanais de informação Veja, Época, Carta Capital e IstoÉ, publicadas no ano de 2005.
Em novembro de 2006 eu e Michelly Carvalho apresentamos o paper “Veja e Istoé: estratégias discursivas nas disputas de sentido”, que foi aprovado também para publicação.
Em junho deste ano, eu, Felipe Pereira, Michelly Carvalho e Aline Medeiros, participamos do IX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Intercom Nordeste, em Salvador: eu e Michelly apresentamos o paper “Veja e Istoé: escolha de co-enunciadores para legitimar o poder”, e Aline e Felipe expuseram o “Contendas discursivas nas capas de Veja e Carta Capital”, sendo ambos os trabalhos publicados em anais do Congresso.

06/07/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 5

Como disse, foi muita coisa interessante que aconteceu nessa viagem. Dá até saudade de Salvador. Tiramos inúmeras fotos, filmamos, nos bestificamos com a beleza do mar, do pôr-do-sol... O congresso também foi muito bom. Eu, Michelly, Aline e Felipe, apresentamos nossos trabalhos e adquirimos um pouco de experiência para os próximos congressos. Conhecemos a “Pioneira do Sujo”, Emília Duncan (figurinista da TV Globo), que se auto-denomina desta forma por ter sido a primeira figurinista a colocar atores com aspecto sujo diante das câmeras. Aliás, percebemos a sua competência, o domínio que tem do assunto, e percebemos também, sua empáfia através da palestra que nos deu no Intercom. Mas deixa para lá.
Agora falando do Pelourinho, toda noite tem alguma festa acontecendo. E é uma mistura: numa esquina você encontra um bar que toca reggae, noutra, já está tocando rock, e na seguinte, salsa. Lá tem muitas igrejas, bem antigas. É interessante um passeio para conhecê-las acompanhado de um guia turístico, que nos explicaria detalhes que podem passar despercebidos, como os aspectos relacionados à história do local, do tipo de arte utilizado na construção etc. Mas por falta de tempo e grana, não pudemos fazer isso.
Na quinta, fomos de manhã para o congresso receber nossas pastas. No horário de almoço fomos para a praia e almoçamos por perto. À tarde participamos de minicursos e oficinas. Na sexta de manhã não fomos para o congresso por problemas técnicos na porta de nosso quarto no albergue (Michelly trancou o cadeado da porta com a chave do lado de dentro, mas nós já a perdoamos por isso), e ficamos impedidos de pegar materiais que utilizaríamos mais tarde. Fomos à tarde para a UFBA, onde o evento aconteceu, e apresentamos nossos trabalhos. O sábado... No sábado nós faltamos. Por uma boa causa. Fomos para um passeio de escuna (um barco aberto) para as ilhas do Frade e de Itaparica. Foi emocionante, principalmente porque estava chovendo, o mar estava muito revoltado, o barco balançava demais, estávamos morrendo de frio, e, mesmo assim, não perdíamos o ânimo: num barco onde a maioria era de estrangeiro que não sabe dançar como os brasileiros, Michelly e Aline se requebravam ao som da banda Salada de Fruta, cujo vocalista era um sósia do Xanddy.
Daí, no dia seguinte, eu e Michelly fomos à tarde para pegar o ônibus de volta. Aline e Felipe decidiram ficar por mais um dia.
Na segunda, cheguei em Teresina e a vida voltou ao normal.
Resumindo, foi muito bom.
Se fosse para repetir, faria de novo...

01/07/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 4

Continuando...
Ao sairmos do albergue para começar a conhecer um pouco de Salvador, ocorre um fato que nos deixa assustados: o enorme assédio de vendedores ambulantes do local. Ainda na rua do hostel, no Pelourinho, somos abordados sem chances de fuga por quatro vendedores de colares. Eles chegam nos dizendo que têm um presente para nos dar: ou é uma fitinha (ou várias) do Senhor do Bonfim, daquelas que se coloca no braço e faz três pedidos, ou então um colarzinho simples, gracioso, até, mas bem artesanal. Aí depois começam a encher seu pescoço de colares enormes, feitos com materiais naturais, mas que custam um absurdo. Se não me engano, Michelly, Aline e Felipe, pagaram R$ 15,00 cada um por seu colar. Eu (pão dura do jeito que sou), só depois de muita insistência, é que paguei R$ 10,00. O pior é que eles não largam a pessoa enquanto ela não dá algum dinheiro e, além disso, nós, como não conhecíamos nada, tínhamos até medo de negar... Isso foi horrível, mas depois desta experiência, passamos a não dar mais atenção aos ambulantes que se aproximavam da gente. Foi o jeito.
Salvador, por ser essa cidade histórica, com tantos atrativos turísticos, acaba atraindo também a atuação de grande número de mendigos, ambulantes etc. Mesmo assim, não perde a sua beleza.
Em todo canto, encontramos estrangeiros (lá mesmo no albergue, nós éramos, além dos funcionários, os únicos brasileiros!). Tivemos a oportunidade de conhecer estrangeiros legais, como é o caso da Sandra e do Raphael, que são suíços, e do Hélio, que é italiano, mas que já foi casado com uma piauiense de Piripiri. Muitos estrangeiros passam seis meses trabalhando em seu país e, no restante do ano, ficam viajando por países da América Latina, onde o custo de vida é bem menor. Numa de nossas idas a um dos shoppings, conhecemos no ônibus um francês chamado Nícola. Ele nos disse que também faz isso: trabalha seis meses na França e seis meses passa viajando. Ele nos falou, também, que dos países da América Latina, o Brasil é o mais caro para se passear. Mesmo assim, ele ainda o prefere... Fazer o quê, né? Com essas praias, essa natureza, essa gente acolhedora, essa animação... Apesar dos pesares, o Brasil é legal.
O Felipe foi quem gostou de ficar hospedado com tantos estrangeiros. Todo dia, no café da manhã, ele faltava era não comer de tanto puxar conversa em inglês com eles...
Foi tanta coisa interessante que aconteceu! Na próxima postagem vou colocar um resumo de outros fatos interessantes. Não vai dar para falar de tudo, senão seriam necessárias mais postagens, e eu quero finalizar esse relato na próxima. Então, mais uma vez, aguarde cenas da próxima postagem, que promete...

29/06/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 3

Chegamos na rodoviária de Salvador às 10h. Meu primo me avisou antes que havia deixado no balcão Sinarte, quando passou no dia anterior pela rodoviária, uma lembrança para mim. Quando descemos do ônibus fomos, então, localizar este balcão. Lá peguei minha lembrança (uma linda blusa como o nome de Lençóis – BA) e Felipe ficou perguntando a Sara, a moça do balcão, sobre festas, locais legais para se divertir em Salvador. De lá, passamos por algumas passarelas bem movimentadas (aqui em Teresina, quase ninguém usa as passarelas) para chegar até a parada de ônibus.
Lá perguntamos a algumas pessoas (preferíamos perguntar aos policiais), qual ônibus deveríamos pegar para chegar até o Pelourinho, local onde se localizava o albergue no qual nos hospedaríamos, o Albergue Hostel São Jorge. Quem nos ajudou foi um cego, dizendo qual era o ônibus correto para chegar lá. Esperamos um pouco e subimos no ônibus indicado, que agora não me lembro o nome (só me lembro que não era o orientado pelo site do albergue). Solicitamos ajuda ao motorista, pra que nos indicasse o local onde descer, ou melhor, “saltar”, seguindo o vocabulário local. “Saltamos” do ônibus, juntamente com nossas malas pesadas (principalmente a do Felipe e a minha, que eram as maiores), e com um senhor idoso muito prestativo, o Major José Carlos. Foi ele quem nos levou até o Plano Inclinado Gonçalves (veja foto) que deveríamos subir para chegar até o Pelourinho.
Nunca tinha andado num “plano inclinado”, na verdade, nunca nem tinha ouvido falar nisso, não nesse sentido. Pra quem não sabe, parece um brinquedo de parque de diversão, no qual você entra numa cabine, essa cabine sobe rapidamente num plano inclinado (como o nome diz) e leva você até o outro lado por R$ 0,05. Em Salvador tem dessas coisas porque é uma cidade de dois andares. É por isso também que há o Elevador Lacerda, ou Genival Lacerda, como a Michelly e a Aline preferem dizer.
Chegando ao outro lado do plano inclinado, fomos procurar nosso albergue. Um garotinho mal vestido e sujo nos abordou e disse que nos levaria até o albergue. Ficamos com medo, porque ele ficava pedindo para levar nossa mala (Aline quase entrega a dela). Ele nos seguiu até o local que procurávamos e só lá entendemos o sistema: o garoto começou a pedir dinheiro para a funcionária do albergue por nos ter levado até lá. Aí ela nos perguntou se nós havíamos feito reserva e dissemos que sim. Então ela disse ao menino que não lhe daria dinheiro por isso. Ou seja: ele encaminhava as pessoas até o albergue e pedia comissão. O moleque, muito chateado, não queria ir embora. Depois de muita insistência, Felipe lhe deu R$ 1,00, até que ele saiu.
Subimos ao quarto, com uma certa dificuldade: malas grandes e pesadas não combinam com muitos degraus... Em seguida tomamos banho e nos arrumamos para sair por Salvador.
No entanto, um primeiro susto na cidade: (aguarde "cenas" da próxima postagem!)...

23/06/2007

Intercom Nordeste 2007- Parte 2

Enfim, continuamos a nossa viagem.
Como era de se esperar, paramos em algumas cidades, em suas rodoviárias, cada uma mais diferente que a outra. Achei a rodoviária de Picos mais bonita e organizada que a de Teresina, por sinal. Geralmente era necessário pagar para usar os banheiros: em uma determinada rodoviária, o preço era de R$ 0,40; noutra, você contribuía com o valor que quisesse.
Entre sonecas alternadas, seguíamos rumo a Salvador. Não é fácil ficar dentro de um ônibus durante 19 horas...
Agora já mais perto de nosso destino, quando saímos de Petrolina (PE), numa de nossas paradas, até Juazeiro (BA), vimos a imensidão do São Francisco, o “Velho Chico”. Era noite, mas conseguimos visualizar um pouco da beleza das águas desse “rio-mar”.
Na saída da cidade de Juazeiro, um fato engraçado/estranho: policiais muito mal encarados, com armas da cabeça aos pés, solicitam (pra não dizer: mandam) a parada do nosso ônibus. Ficam alguns deles do lado de fora e outros três entram. O primeiro que entrou avisou-nos que se tratava de uma operação antidrogas e que iam fazer uma vistoria. Ele então pede para colocarmos as mãos sobre o banco à nossa frente e os outros dois começam a olhar as bolsas e malas. Aline se encantou com um dos policiais, e com razão... terminada a vistoria, prosseguimos.
Já era madrugada, mais exatamente às 3h55min, do dia 6 de junho, dia do meu aniversário. Paramos na cidade de Capim Grosso, na qual ninguém da nossa turma teve coragem de descer. Motivo: meu primo, Daniel, que mora em Lençóis, disse-me num e-mail para ter cuidado nessa cidade, pois lá costuma ocorrer alguns assaltos. Comentei sobre isso com meus amigos e ficamos um pouco receosos. Mas também não descemos porque estávamos com sono e tirando um cochilo...
Aproximadamente às 6h30min, paramos em Feira de Santana. Lá, Aline novamente contribui com mais um episódio engraçado da nossa viagem: ela se admira com um ônibus vermelho. Nunca na nossa vida tínhamos visto um ônibus vermelho. Mas que importância tem isso? Um ônibus vermelho! Não era um ônibus qualquer, era um ônibus da cor vermelha! Descemos na rodoviária de Feira e fomos pesquisar o valor de um lanche, café ou algo que pudesse satisfazer nossos estômagos. Após a pesquisa, optamos por esperar mais um pouco para nos alimentar.
Enfim, agora mais bem mais perto de nosso destino, seguimos a viagem cansados, de caras inchadas, com olheiras etc, etc, etc... e a hora tão esperada chega: rodoviária de Salvador!


Aguarde cenas das próximas postagens...

14/06/2007

Intercom Nordeste 2007 - Parte 1

Como prometi, colocarei nos próximos dias algumas postagens sobre a experiência de participar do Intercom Nordeste 2007, em Salvador. É tanta coisa interessante, tanto no que se refere à nossa participação e aprendizado no Congresso, quanto no conhecimento que adquirimos nos divertindo em Salvador. Eis aqui a primeira postagem...
A saída do nosso ônibus de Teresina estava marcada para dia 5, terça-feira, às 14h. Michelly e Felipe chegaram primeiro no Terminal Rodoviário Lucídio Portela; eu cheguei depois e Aline... quase fica em Teresina. Nós 3 já havíamos guardado as malas e entrado no ônibus... mas em cima da hora, graças a Deus, Aline chegou... entrentanto, contudo, porém, quase que ela não entra! A mesma não estava com a passagem em mãos e disse que o bilhete se encontrava em poder de Michelly. Michelly disse que não!

Momentos depois da tensão Aline revelou que um envelope branco que entregou para Michelly no dia anterior continha a tal passagem. Ufa! Michelly então entregou à sua biga o bilhete.

Passado esse susto (dentre outros, inclusive na hora de Felipe e Aline voltarem para Teresina - mas isso fica para outra postagem!), iniciamos nossa viagem naquele confortável ônibus da empresa Nacional, com suporte até para os pés, fazendo um pouco de barulho: todo o restante dos passageiros em silêncio e nós quatro sorrindo, de alegria e de tão ansiosos que estávamos para conhecer Salvador... e também para participar do Congresso, claro! As brincadeiras serviram para que o tempo passasse mais depressa, afinal, tínhamos 19 horas de viagem à frente...

Seguimos tirando fotos, filmando depoimentos nossos, lendo (Felipe e Aline se divertiam com "De A-Ha a U2" e eu com meu "Seja Feliz"), ouvindo música etc.

(Continua na próxima postagem...)

03/06/2007

IX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste

Na terça-feira (5) sairei de Teresina juntamente com mais três amigos (Michelly
Carvalho, Aline Medeiros e Felipe Pereira) rumo a Salvador para participar do IX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, evento promovido pela INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, em parceria com a UFBA - Universidade Federal da Bahia – Faculdade de Comunicação, que acontece de 7 a 9 de junho.
Na ocasião apresentarei um artigo científico produzido por mim e por Michelly, cujo título é "Veja e Istoé: escolha de co-enunciadores para legitimar o poder", e Felipe fará a exposição do trabalho "Contendas Discursivas nas Capas de Veja e Carta Capital", feito por ele e Aline.
Esses trabalhos foram desenvolvidos paralelamente à pesquisa que fazemos no NEPEC - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Estratégias de Comunicação da UFPI, sob orientação do Professor Doutor Laerte Magalhães.
No domingo (10) sairemos de Salvador para retornar a Teresina. Próxima semana, postarei aqui sobre o que aconteceu por lá. Até mais!

Nu com a mão no bolso...

"2 mil voluntários posam nus para ensaio fotográfico na Holanda

Spencer Tunick, dos EUA, clicou voluntários em locais turísticos de Amsterdã.Fotógrafo já produziu ensaios em várias cidades do mundo, inclusive São Paulo."



FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL46371-5602-1542,00.html

18/05/2007

Comunicação alternativa: os blogs

Como tema geral a ser discutido no Erecom 2008 - PI, a comunicação alternativa, que não tem uma definição exata, abrange diversos outros subtemas que podem ser trabalhados no Encontro Regional de Estudantes de Comunicação. Alguns já foram propostos pelos estudantes que têm participado das reuniões prévias: a comunicação através dos fanzines, do hip-hop etc. Eu propus o estudo dos blogs ou weblogs, atualmente uma interessante prática de comunicação para aqueles que não têm acesso à grande mídia ou mesmo aqueles que nesta não podem expor suas opiniões ou usar um pouco mais da criatividade.
Há estudos que mostram que eles podem ser uma eficiente ferramenta para a educação, tornando-se uma alternativa inovadora a professores e estudantes que desejam fugir de métodos tradicionais.
Clicando aqui você acessará na Revista Espaço Acadêmico um texto do Professor Antônio Mendes da Silva Filho, doutor em Ciência da Computação (UFPE), que traz dados interesantes a respeito dos blogs ou weblogs.

15/04/2007

Erecom 2007 acontece em Fortaleza

Aconteceu, de 5 a 8 deste mês, o Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação - Erecom 2007 - , na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza. O tema desta edição foi "Cirandas: um novo movimento superando as opressões".
Por meio de painéis, núcleos de vivência, grupos de discussão, entre outras atividades, a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social - ENECOS - e a Comissão Organizadora de Erecom 2007, buscaram instituir debates sobre a constituição de uma sociedade livre de opressões.
Segundo o Cirandin, jornal distribuído durante o Encontro, ao optar pelo tema, a Comissão Organizadora buscou proclamar “a constituição de uma sociedade mais tolerante e democrática, onde todos tenham direito à liberdade de expressão e de vida, independente de gênero, cor, classe social ou orientação sexual”.
Delegações de diversos Estados, como Piauí, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte, fizeram-se presentes assistindo a programação, que incluiu também a exposição de vídeos e a realização de oficinas. De acordo com Elói Freire, um dos piauienses que participaram do Encontro, o Piauí formou uma verdadeira delegação, citada muitas vezes no Encontro como exemplar. “Creio que saímos de lá com um grupo coeso em torno do objetivo de realizar o Erecom 2008 aqui em nosso estado, e quiçá mantendo-se unido para outras atividades”, ressalta.
A fim de auxiliar nos custos necessários para a participação no Erecom, os estudantes de comunicação do Piauí realizaram diversos pedágios antes da viagem a Fortaleza, totalizando num auxílio de exatos R$ 2.958,91. Em avenidas movimentadas de Teresina, motoristas foram abordados por jovens de caras pintadas, com narizes de palhaço e chapéus coloridos pedindo uma contribuição financeira. Além disso, graças aos esforços de integrantes da delegação piauiense, a Universidade Federal do Piauí concedeu aos seus estudantes um microônibus para a viagem.

29/03/2007

Algumas leituras

Já havia adiantado no domingo passado que o nome deste blog seria alterado. Eis a seguir a explicação:


A idéia de criar um blog foi sugerida por Carlos Rocha, um estudante de jornalismo que me viu angustiada por querer expor meus textos e minhas leituras sobre acontecimentos e outras produções e não ter um lugar para fazer isso. Surgiu, a partir desta sugestão, o blog "O mundo sob leitura", num momento em que eu lia um livro do Paulo Freire, no qual o autor repete várias vezes que "a leitura do mundo precede a leitura da palavra".

Eu acreditava que o blog me serviria para colocar pensamentos sobre qualquer tema ou assunto. Daí um nome tão abrangente, que fazia referência AO MUNDO e correspondia à multiplicidade de temas que gostaria de abordar.

No entanto, agora, percebo que pode ser um tanto pretensioso de minha parte querer realizar tal tarefa, falar DO MUNDO. Na verdade, não há O MUNDO, há UM MUNDO, OUTRO MUNDO, VÁRIOS MUNDOS, várias culturas, vários lugares, várias leituras possíveis. Posso falar daquilo que tenho conhecimento, daquilo que faz parte do MUNDO AO QUAL ME INSIRO, daquilo que penso que sei.

Por isso, o nome do blog passa a ser a partir de hoje ALGUMAS LEITURAS, denominação mais adequada àquilo que acredito estar fazendo: me proponho a fazer leituras sobre o que acontece, principalmente ao que se relaciona com cultura. As leituras que faço são apenas umas dentre várias que possam existir sobre uma mesma coisa, sobre algumas coisas dentre tantas outras que talvez nem conheça.

25/03/2007

Ano novo, nova roupagem...

Neste ano o blog aparecerá com um novo aspecto. Começa esta semana já com um novo layout, sinalizando as mudanças que estão por vir. Foram acrescentados novas seções de links para outros blogs, sites de cultura, de notícias e comunicação, e links para o Orkut.

A linha editorial, que anteriormente não era bem definida, agora será pautada mais para o âmbito cultural, com notícias sobre arte, música, livros etc. Músicas e poesias interessantes continuarão sendo veiculadas.

A atualização, por enquanto, continuará sendo semanal, aos domingos.

Quanto ao nome do blog, aguarde surpresas... Sobre este assunto colocarei uma postagem na próxima semana, explicando o motivo da alteração do nome e solicitando a opinião dos leitores.

Um abraço a todos que passam por aqui!

18/03/2007

"Um ponto fora da curva" I

Foi lançado na última sexta-feira (16) o projeto “Um ponto fora da curva”, de autoria do professor doutor da Universidade Federal do Piauí, Laerte Magalhães. Trata-se de um livro de poesias do autor e um CD de poemas musicados em parceria com diversos artistas locais, como Gilvan Santos, Chagas Vale, Pingo de Fortaleza e Machado Jr. Participam como intérpretes os cantores Vavá Ribeiro, Chagas Vale, Gilvan Santos e Pingo de Fortaleza, além das cantoras Fernanda Libório, Vanda Queiroz e Rosinha Amorim. Este projeto foi concretizado através da Lei A. Tito Filho de incentivo à cultura e por meio de financiamento da Faculdade Santo Agostinho.
O livro traz apresentação do jornalista Zózimo Tavares e o CD, cujo subtítulo é “Laerte e parceiros”, tem como produtor o artista Chagas Vale. O design gráfico ficou a cargo de Paulo Moura e Paulo Aquino ficou responsável pela gravação. Durante o lançamento, que ocorreu na livraria Des Livres, além do autógrafo do autor, os leitores puderam adquirir o livro e o CD por R$ 20,00 e ainda levar de presente o outro livro de poesia do autor.
Quando perguntado sobre o por quê do nome dado ao projeto, Laerte afirma: “não tenho interesse nem intenção de explicar o que isso quer dizer. Cada leitor deve fazer a sua leitura, trazer para si os sentidos que possam estar aí. Se uma poesia não conseguir despertar a alma do leitor, ela não tem sentido. Na maioria das vezes o poeta escreve não porque vivenciou ou experimentou um fato, mas por querer passar ao leitor a oportunidade de se deparar com o seu próprio rosto, sua própria alma, diante daquela poesia”.
Magalhães é autor de outros livros, como Cian - sobre todas as coisas, seu primeiro livro de poesia, publicado em 1991, e Veja, Istoé, leia, um livro que trabalha com a Teoria dos Discursos Sociais e a análise discursiva das revistas Veja e Istoé durante o episódio PC Farias.