17/12/2006

Aluga-se (Raul Seixas)

A solução pro nosso povo eu vou dar
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
A solução é alugar o Brasil!
Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
É tudo free,
Tá na hora agora é free,
vamo embora
Dar lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá prá alugar
Os estrangeiros, eu sei que eles vão gostar
Tem o Atlântico, tem vista pro mar
A Amazônia é o jardim do quintal
E o dólar deles paga o nosso mingau
Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
É tudo free,
Tá na hora agora é free,
vamo embora
Dar lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá prá alugar
Nós não vamos pagar nada
Nós não vamos pagar nada
Agora é free
Tá na hora agora é free,
vamo embora
Dar lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá prá alugar

Salário mínimo sobe...



...para R$ 375,00 em 2007.

Foi aprovado na terça-feira (12) o relatório setorial de Trabalho, Previdência e Assistência Social apresentado ao orçamento de 2007, que prevê aumento de pouco mais de 7% no salário mínimo atual, que é de R$ 350,00.
O governo está preocupado com o impacto nas contas d Previdência, que seria de R$ 1,5 bilhão. No entanto, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) descartou a possibilidade de o presidente Lula vetar o reajuste.


Enquanto isso...

...deputados e senadores passam a receber R$ 11.653,00 a mais.

Foi aprovado na última quinta-feira (14), o aumento de salário para deputados e senadores. Diferentemente dos 7% reajustados no salário mínimo da população brasileira, deputados e senadores passarão receber 90,70% a mais do que já obtinham.
O salário dos parlamentares, que atualmente é de R$ 12.847,00 por mês, era equivalente a R$ 24.500,00 a partir de 2007. Isso resultará num gasto extra de R$ 150 milhões na Câmara dos Deputados.


O preço de um parlamentar

Cada um dos 81 senadores e 513 deputados custará até R$ 114 mil/mês com o novo aumento de salário

Salário: R$ 24,5 mil
Gastos com pessoal: R$ 50,8 mil
Gastos com escritório, locomoção etc: R$ 15 mil
Auxílio-moradia: R$ 3 mil
Adicionais para gastos postais e de telefonia: R$ 4,2 mil
Passagens aéreas: R$ 4,1 mil e R$ 16,5 mil (dependendo do estado de origem)

TOTAL: de R$ 101,6 mil a R$ 114 mil

Fonte: DIAP

08/12/2006

Nunca responda sem pensar...

Em prova oral do curso de medicina, o professor pergunta:

- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que se comprazem em tripudiar sobre o erro dos alunos.
- Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala de aula! - Ordena o professor ao seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
Exasperou-se o professor, então, expulsando o aluno da sala.

O discípulo era, entretanto, o famoso humorista brasileiro Aparício Torelly (1895-1971), mais conhecido como o Barão de Itararé, título que se auto-concedeu para debochar da famosa batalha que não houve na Revolução de 1930. Ao sair da sala, teve ainda a suprema audácia de corrigir o furioso mestre:

- O senhor me perguntou quantos rins "nós" temos. "Nós" temos quatro: dois meus e dois teus; tenha um bom apetite e delicie-se com o capim!

07/12/2006

Versos desta blogueira...

Você é felicidade

Você é alguém que me ensinou
a encontrar felicidade
só com você posso ser
alegre e feliz de verdade
"Que seja eterno enquanto dure"
que dure uma eternidade!
pois só é com esse amor
que tenho comigo felicidade

com palavras seria impossível
explicar o que há no coração
por isso mostro a cada dia,
a cada hora, cada ação,

que com você a vida é sempre
um céu eterno, estrelado
por isso quero sempre
que você fique do meu lado!

13/11/2006

É preciso ser cidadão



Muito se fala em democracia, cidadania e política. Estes são conceitos herdados da civilização grega, que deixou à atualidade um vasto legado cultural nos mais diversos campos.
A palavra político, por exemplo, designava “cidadão que participava dos destinos da pólis”, da cidade-Estado a qual pertencia. O cidadão grego conquistou direitos e contribuiu com a vida social.
Por volta de 508 a.C., Clístenes assumiu o poder em Atenas, uma das mais importantes cidades-Estado gregas, implementando consideráveis reformas políticas. Os cidadãos atenienses passaram a ser divididos em dez tribos, todas com representantes nos variados órgãos públicos. Por esse motivo, Clístenes é conhecido como o “pai da democracia”.
No entanto, não se pode confundir a antiga democracia grega com a atual. Em Atenas, os escravos, as mulheres, os homens libertos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos e, portanto, a democracia não os comportava.
E hoje? O que tem sido a democracia? O conceito de “governo em que se sobressai a soberania popular” tem prevalecido? Percebe-se que não.
Hoje, no Brasil, homens, mulheres, pobres, ricos, negros, índios e mestiços são considerados cidadãos. Contudo, nem sempre a cidadania é praticada. Reivindica-se muito a solução para as dificuldades do país, mas pouco de cumpre com os deveres. A cidadania só é praticada durante as épocas de eleições. A ética da malandragem, arraigada na cultura, impede ainda mais o exercício dessa cidadania. O “jeitinho” que há para tudo e a fuga dos deveres são alguns dos aspectos que revelam o caráter descomprometido da maioria dos brasileiros.
Não adianta simplesmente afirmar que a soberania popular não acontece. Para que haja democracia, faz-se necessária a existência de cidadãos que participem da política do país. Enquanto os brasileiros conformarem-se com a miséria, com a corrupção, com a ignorância e todas as outras questões não resolvidas, a situação não se modificará. Continuará valendo na sociedade uma política em que a vontade popular não ocorre ou que sequer existe.

04/11/2006

Garoto-propaganda da revista piauí


Em entrevista ao Programa do Jô, na última quinta-feira, João Moreira Salles, criador da revista "piauí", pôde ver um vídeo com Mão Santa falando: piiiiiiiiiiauí !!!

Soneto de carnaval - Vinicius de Morais

Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento

Seu mais doce desejo de amargura.
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.

E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim

De toda vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

Miriam (Rubem Fonseca)

O banco onde eu trabalhava fazia anualmente um exame médico para verificar o estado de saúde dos seus empregados mais graduados. Era um exame completo, sangue, urina, fezes, radiografias, exame de vista, ginecológico — no caso das mulheres, como eu —, otorrinolaringológico etc.
Quando o otorrino me examinava, eu lhe disse que sentia como se tivesse um corpo estranho na garganta.
“Sinto quando engulo alguma coisa”, expliquei. “Eu até ia lhe fazer uma consulta, mas ando tão ocupada que acabava sempre transferindo de um dia para o outro.”
Eu já conhecia o médico, doutor Lipton. Ele me examinara em outras ocasiões. Era tido como profissional competente.
Depois de examinar cuidadosamente a minha garganta usando um espelhinho na ponta de uma haste, ele disse, “a senhora não tem nada na garganta, dona Miriam”.
“Mas eu sinto, doutor Lipton, sempre que engulo alguma coisa, até saliva.”
Engoli saliva e senti a presença do corpo estranho. Não era dor, era como se algo me fizesse perceber que eu tinha garganta. A gente nunca sente que tem coração, fígado, pâncreas e outros órgãos que funcionam dentro da gente, sabemos que eles existem mas não tomamos conhecimento deles a não ser que ocorra alguma anormalidade. O mesmo acontece com a garganta. Eu estava sentindo que tinha garganta.
“Pode ser psicológico, dona Miriam. Às vezes uma pessoa estressada e nervosa tem sintomas que são puramente psicológicos. A senhora mesma acaba de dizer que tem andado muito ocupada, sem tempo de ir fazer uma consulta médica.”
“Eu disse que andava muito ocupada, não disse que andava nervosa.”
“O seu trabalho no setor de empréstimos pessoais deve ser muito estressante. Negar empréstimos a pessoas que precisam deve ser algo que mexe com os nervos de quem nega. Eu ficaria muito nervoso.”
“Mas eu não fico, recuso os empréstimos sempre que há risco de a pessoa não pagar.”
“Mas isso deve deixar a senhora nervosa. Inconscientemente.”
“O senhor quer saber mais do que eu? Eu não estou nervosa. Eu sei o que estou sentindo. Um corpo estranho na garganta. Puxa vida!”
“A senhora não precisa se aborrecer. Isso vai deixá-la ainda mais nervosa.”
“Eu não estou nervosa, eu sei o que estou sentindo, um corpo estranho na garganta, que merda."
Eu disse essa frase aos gritos.
O doutor Lipton tirou os óculos, limpou-os num papel especial que apanhou sobre a mesa e disse, delicadamente, “está vendo como a senhora está nervosa?”
Suspirei. “Desculpe, doutor Lipton”, engoli, engoli, “mas eu estou sentindo um corpo estranho na garganta”, engoli, engoli, “tenho certeza de que não é produto fictício de uma mente estressada. Eu faço esse trabalho há vários anos, como o senhor sabe.”
“Hum...”, ele disse.
Ficamos em silêncio, eu engolindo saliva e sentindo a presença do corpo estranho.
“Vamos fazer o seguinte”, disse o doutor Lipton escrevendo no seu bloco de receitas, “ a senhora vai procurar este especialista, diga que fui eu que a recomendei, e fale a ele dos sintomas que está sentindo.”
Peguei a receita, agradeci e voltei para a agência.
Claro que recusei quase todos os pedidos de empréstimos, pessoa física quando pede dinheiro emprestado ao banco está mesmo em má situação, quase sempre não vai poder pagar e o meu trabalho é, nesses casos, negar a concessão de empréstimos. Não me emociono mais com o choro das mulheres e de alguns homens, nem me comovo com exortações como “eu preciso desse dinheiro, pelo amor de Deus, meus filhos estão morrendo de fome, eu vou me matar” etc. Alguns ameaçam se matar na porta do banco segurando um cartaz no peito com os dizeres “dona Miriam me matou”, mas até hoje ninguém fez isso. Esses pobres-diabos têm que aprender a viver dentro das suas posses, mas não, eles querem ter DVD, telefone celular, máquina fotográfica digital, máquina de lavar roupa, máquina de lavar pratos, freezer, e querem comer churrasco todo fim de semana. Quem não tem dinheiro tem que se contentar com a novela das oito e apertar o cinto.
Afinal pude ir ao tal especialista, que se chamava doutor Romênio. Diziam que ele era um bambambã e ele tinha cara e consultório de bambambã. Demorou uma hora para me atender.
Afinal fui chamada para ser examinada pelo doutor Romênio. Contei para ele que sempre que engolia algo, até mesmo saliva, sentia um corpo estranho na garganta.
“Vamos ver”, disse ele, com o espelhinho na mão. Mandou que eu abrisse bem a boca.
Depois de me examinar durante dez minutos ele disse, “a senhora não tem nada na garganta”.
“E o funcionamento da sua mente, a senhora conhece?”, ele perguntou irônico.
“Como que eu não tenho nada na garganta? Estou sentindo, eu conheço o funcionamento do meu corpo,” eu disse, sem esconder a minha irritação.
“E o funcionamento da sua mente, a senhora conhece?”, ele perguntou irônico.
“Que merda, não vai também me dizer que eu estou nervosa. Foi o doutor Lipton quem lhe disse que eu estou nervosa, não foi?”
“Não, senhora. Não era preciso que ninguém dissesse isso para mim, estou constatando com os meus próprios olhos.”
“Está bem, doutor Romênio, aceito, eu estou nervosa. Mas sinto um corpo estranho na minha garganta”, engoli, engoli, “eu estou sentindo, por favor, faça outro exame.”
“Está bem”, disse ele com um suspiro, “mas a senhora terá que ser anestesiada para esse exame que eu vou fazer. É uma coisa desagradável e inútil, mas se a senhora insiste...”
O doutor Romênio anestesiou a minha garganta. Depois pediu à enfermeira, uma mulher grande, de braços grossos, que agarrasse a minha língua e a puxasse para fora.
“Mais, mais, dona Assunta.”
Eu já via a minha língua a um palmo de distância, agarrada pelas mãos da dona Assunta.
“Mais, mais, dona Assunta.”
Nunca pensei que a gente tivesse uma língua tão comprida.
Então o doutor Romênio enfiou um tubo na minha garganta com uma luz na ponta e olhou demoradamente.
“A senhora tem mesmo um corpo estranho na garganta, bem no fundo, difícil de ser visto num exame de rotina. É um cisto. Vamos ter que observá-lo periodicamente, mas é benigno, posso lhe assegurar desde já.”
Minha garganta doía. Eu não tinha vontade de falar, nem mesmo jubilosamente, “eu não disse, eu não disse?”.
“Vou enviar o exame para o doutor Lipton.”
No dia seguinte examinei dez pedidos de financiamento. Recusei todos. A choldra tem que aprender a viver dentro dos seus recursos. Eu não tenho câmera fotográfica digital nem máquina de lavar pratos. Nem freezer.
Fonte: Revista "piauí", outubro de 2006.

21/10/2006

Mão Santa elogia a honestidade do tempo da ditadura

No Jornal Meio Norte de hoje há uma matéria cujo título é “Mão Santa não arrisca sobre resultado da eleição presidencial”. Nela, é destacada uma fala do ex-governador Francisco de Assis Morais Souza: “o general Ernesto Geisel era honesto, o presidente Figueiredo era honesto. Castelo Branco era honesto. João Batista Figueiredo era honesto, eu o recebi no governo Lucídio Portella, ele tinha sua missão”.
Tá bom Mão Santa... político honesto... eu também acredito em Papai Noel e em coelhinho da Páscoa...

O Auto-Retrato - poesia de Mário Quintana



No retrato que me faço
– traço a traço –
Às vezes me pinto nuvem,
Às vezes me pinto árvore...

Às vezes me pinto coisas
De que nem há mais lembrança...
Ou coisas que não existem
Mas que um dia existirão...

E, desta lida, em que busco
– pouco a pouco –
Minha eterna semelhança,

No final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco

Greve de ônibus dia 24?


Tomara que não! É uma situação muito incômoda para a grande parte da população teresinense que depende desse transporte para se locomover na cidade. Seria a segunda greve dos motoristas e cobradores de ônibus deste ano.
Literalmente, ninguém merece!

Eu também voto em Lula


Sou teresinense, piauiense, nordestina e, acima disso, brasileira. Não admito que digam que o Nordeste é pouco inteligente ao preferir Lula. Voto em Lula sim, mas não simplesmente por ele ser nordestino ou do PT (nunca fui petista ou adepta de qualquer outro partido político).
Além de programas eficientes, como o Pro-Uni e o Pro-Jovem de incentivo à educação, o governo contou com o desmantelamento de vários casos de corrupção. Certo que alguns corruptos já voltam ao poder no próximo ano (mas voltam por terem sido colocados novamente pela polpulação) e que outros não foram punidos (a Justiça continua lenta); certo que continuam a existir desvios do dinheiro público (e sempre vai existir). No entanto, Lula deixou que as investigações ocorressem e seria uma utopia pensar que todas as deficiências de um Brasil de 500 anos fossem eliminadas em quatro.
É possível sentir que houve uma melhora.
Sua campanha na TV e no rádio expõe propostas e, por isso, torna-se mais rica. Os últimos debates também revelam um candidato que quer manifestar seus planos de governo e não simplesmente fazer acusações.
Por essas e por outras razões voto em Lula.

14/10/2006

Justificativa

Como é descrito na apresentação deste blog, a atualização é feita semanalmente.
Peço desculpas por não ter postado nada no final de semana passado. O motivo é eu estar envolvida numa atividade de pesquisa que tem demandado grande parte do meu tempo, inclusive os sábados e domingos.
Farei o possível para manter a atualização da forma que foi prometida.
Fernanda Dino.

Resultado das eleições no Piauí

Assim como os Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins e o Distrito Federal, o Piauí já definiu quem o governará nos próximos quatro anos: permanecerá no cargo o atual governador Wellington Dias (PT).

Para senador, o Piauí elegeu com 923.204 votos o empresário João Vicente Claudino (PTB), um novato na política que teve sua campanha baseada em prol do desenvolvimento sócio-econômico e cultural do Estado.
Os deputados federais mais votados foram os seguintes:
Marcelo Castro (PMDB) - 160.310 votos (9,93% dos votos válidos)
Antonio José Medeiros (PT) - 132.359 votos (8,20%)
Ciro Nogueira (PP) - 107.563 votos (6,66%)
Átila (PSDB) - 98.442 votos (6,10%)
Osmar Junior (PCdoB) - 96.935 votos (6,00%)
Julio César (PFL) - 84.812 votos (5,25%)
Paes Landim (PTB) - 79.803 votos (4,94%)
Mussa Demes (PFL) - 73.708 votos (4,56%)
Nazareno Fonteles (PT) - 64.212 votos (3,98%)
Alberto Silva (PMDB) - 42.151 votos (2,61%)
Foram escolhidos os seguintes nomes para deputados estaduais:
Lilian Martins (PSB) - 55.795 votos
Kleber Eulalio (PMDB) - 47.949 votos
Robert Rios (PC do B) - 46.522 votos
Themistocles Filho (PMDB) - 40.010 votos
Wilson Brandão (PFL) - 39.581 votos
Assis Carvalho (PT) - 33.877 votos
Moraes Souza Filho (PMDB) - 32.547 votos
Edson Ferreira (PFL) - 29.962 votos
Ana Paula (PMDB) - 29.922 votos
Helio Isaias (PTB) - 29.463 votos
Warton Santos (PMDB) - 29.361 votos
Luciano Nunes (PSDB) - 28.905 votos
Marden Menezes (PSDB) - 28.648 votos
Juraci Leite (PFL) - 27.370 votos
Flora Izabel (PT) - 26.890 votos
Fernando Monteiro (PFL) - 26.833 votos
Olavo Rebelo (PT) - 26.328 votos
Flavio Nogueira (PDT) - 25.924 votos
Xavier Neto (PL) - 24.640 votos
Mauro Tapety (PMDB) - 24.348 votos
Roncalli (PSDB) - 23.252 votos
Henrique Rebelo (PMDB) - 23.195 votos
João Mádison (PMDB) - 23.164 votos
Nerinho (PTB) - 22.032 votos
Uchoa (PDT) - 21.938 votos
João de Deus (PT) - 21.560 votos
Ismar (PSB) - 21.512 votos
Magalhães (PT) - 18.744 votos
Antonio Felix (PPS) - 17.096 votos
Dr. Pinto (PDT) - 16.131 votos
O futuro presidente da República ainda não foi definido: o Brasil decidirá no próximo dia 29 pela permanência de Lula (PT) ou pela entrada de Geraldo Alckmin (PSDB) no cargo.
Depois de ter escolhido os candidatos a senador, governador e deputado, os piauienses devem permanecer atentos para o cumprimento das propostas de campanha.
Em 2006 eles assumirão os mandatos, juntamente com a responsabilidade de por em prática o que prometeram.
Fiquemos atentos!

Pais e Filhos

Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá



Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender
Dorme agora huhuhuhu
É só o vento lá fora
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três
Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais bonito

(Refrão)
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar, pra pensar
Na verdade não há

Me diz por que o céu é azul
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais huhuhuhu

(Refrão)
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar, pra pensar
Na verdade não há
Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?


Site renovado

Na última semana, apresentou-se de cara nova o site da Med Imagem. Tanto a forma quanto o conteúdo sofreram alterações, o que tornou este endereço da internet ainda mais interessante e útil.
Através do www.medimagem.com.br, é possível acessar informações sobre a clínica e seu atendimento, visualizar dados dos profissionais, como a especialidade de cada médico, além de ser fonte de interessantes artigos e dicas para uma vida mais saudável.
O grupo Med Imagem também conta com outro interessante site, o do Medplan. Ele abrange desde temas relacionados à saúde até dicas de literatura.

01/10/2006

Frase (autor desconhecido)




A diferença entre o ladrão e o político é que um eu escolho, o outro me escolhe...

Comida - Titãs

Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?

A gente não quer só comida
A gente comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte (hum)

A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida como a vida quer (comer é bom)

Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?

A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade

Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?

A gente não quer só comida
A gente comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte

A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida como a vida quer

A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a dor

A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade

Desejo,
Necessidade e vontade
Necessidade e desejo
Necessidade e vontade
Necessidade e desejo
Necessidade e vontade
Necessidade e desejo
Necessidade.

Dia de decisão


Hoje os brasileiros estão decidindo o futuro do país para a partir do próximo ano. Não digo "o futuro do país para os próximos quatro anos", pois as conseqüências do governo que se estabelecerá estendem-se por mais tempo.
O que o Brasil enfrenta hoje não é resultado do governo Lula ou FHC. É toda uma história de mais de 500 anos refletida nas desigualdades, na degradação das florestas, no analfabetismo e na ignorância de muitos.
Que a população decida conscientemente, a corrupção ao menos diminua, a educação tenha mais qualidade, as desigualdades se amenizem e que o Brasil seja bom para todos.

24/09/2006

Charge

Charge publicada no Blog do Noblat, em 24/09/2006.

Frase de John Kennedy


" Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais fica evidente nossa ignorância."

Sozinhos na rua

As crianças são o futuro do país? Se a resposta for afirmativa, não estamos cuidando do nosso amanhã.
Quando estava a caminho do centro da cidade neste domingo (24/09), por volta de 9h, para participar de um encontro de catequese, passei por uma situação que me deixou apavorada: quatro menores delinqüentes, de aproximadamente 11 anos, entraram pela porta traseira do ônibus em que eu estava.
Eles estavam mal vestidos, e logo todos os passageiros, inclusive eu, começaram a olhá-los apreensivos. O motorista, logo que percebeu a presença deles, levantou e disse: “eu só vou avisar: se vocês começarem a mexer com os passageiros, vou encher vocês de porrada”. Assustados, mas sem deixarem de sorrir, foram sentar-se nos bancos de trás.
Esses mesmos menores estavam sábado (24/09), por volta de meio-dia, no ponto de ônibus próximo à Delegacia Regional do Trabalho, na Avenida Frei Serafim, onde, coincidentemente, eu também estava. Eles passavam pelas pessoas empurrando-as, sem nenhum tipo de temor. Em vez disso, os que estavam ali é que sentiam medo de serem assaltados, de terem suas bolsas, relógios ou cordões arrancados.
Andamos pelas ruas de Teresina sempre com receio de sermos abordados por algum bandido. Tememos não somente que nos roubem os bens materiais, mas também que nos tirem a vida. É extremamente lamentável termos que andar constantemente segurando firme nossas bolsas, olhando para os lados e com passos apressados.
Mais lamentável ainda, é ver que crianças também estão se tornando criminosos. Meninos de 11 anos que deveriam estar na escola, vivem de um lado para outro da cidade, sem rumo, sem casa, sem família. É inaceitável essa situação.
Como será o amanhã do Piauí e do Brasil, se é costume dizer que as crianças são o futuro do país?
O que esses meninos precisam é de atenção, respeito, dignidade, amor. Mas a sociedade teima em revidar aos ataques desses menores. Ao invés de colocá-los na escola, empurram-nos para a criminalidade, quando os agride, quando os ignora.
Todos nós somos culpados. Quem tem coragem de se aproximar de alguém assim e prestar ajuda? Ninguém. E assim eles seguem desprezados, caminhando sozinhos a um lugar sem perspectivas, rumo à esfera do crime.

Homem primata - Titãs

Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
o que o macaco fazia
eu não trabalhava,
eu não sabia
que o homem criava
e também destruia
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Eu aprendi
a vida é um jogo
cada um por si
e Deus contra todos
você vai morrer,
e não vai pro céu
é bom aprender,
a vida é cruel
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Eu me perdi na selva de pedra
Eu me perdi, eu me perdi
"I'm a cave man
a young man
I fight with my hands
(with my hands)
I am a jungle man,
a monkey man
Concrete jungle!Concrete jungle!!

20/09/2006

Frase de Alfred Adler, psicanalista austríaco

"AS ÚNICAS PESSOAS NORMAIS SÃO AQUELAS QUE VOCÊ NÃO CONHECE BEM".

Sim à política, não à politicagem

Por Fernanda Dino e Michelly Carvalho

Em 1985, findava-se na história brasileira, um período de duas décadas, marcado por violência, censura e repressão: a ditadura militar. O processo da redemocratização foi se manifestando gradualmente. A censura aos poucos, foi diminuindo e hoje, muito do que é veiculado na mídia é feito para afirmar a liberdade de expressão. Música, filmes, peças teatrais e livros, são alguns dos meios pelos quais se pode manifestar essa liberdade. Atualmente, é possível fazer críticas ao governo sem temer represálias.
No entanto, mesmo o cidadão tendo o direito de exercer sua liberdade de expressão, esta deve estar ligada à ética e ser feita de forma responsável. Mas nem sempre é isso o que ocorre na prática.
O horário eleitoral gratuito, regulado pela Constituição Brasileira, pela Orgânica dos Partidos e ainda pelo Código Eleitoral, por exemplo, visa dar ao cidadão político espaço para manifestar suas propostas a fim de promover a sociedade. Apesar da existência do Código Eleitoral, o Brasil, desde os anos 50, estabeleceu uma nova lei eleitoral específica para regular cada pleito que se realiza.
A primeira lei criada para regulamentar a propaganda eleitoral foi a de número 1.164, de 24 de julho de 1950. Desde então, as leis eleitorais no país passaram a estipular um horário destinado à propaganda eleitoral num período que variava de acordo com a lei e o nível do pleito.
Nesse espaço cedido aos candidatos também aceitam-se críticas, desde que de forma responsável. Entretanto, o que se tem presenciado neste período da democracia brasileira, com relação, principalmente, aos programas de alguns candidatos piauienses, é uma verdadeira guerra em que a ética é colocada em último plano.
Para que o horário político cumpra com sua função, primeiramente, deve manifestar respeito ao eleitor e a todos os concorrentes. Ironias, termos pejorativos, só comprovam que o nível da política piauiense está decaindo. Muitas vezes, até pode ser que o eleitor faça sua escolha baseado neste tipo de propaganda, mas optando, na verdade, pelo concorrente do candidato que emprega esta forma irresponsável de fazer política.
O que mais interessa ao eleitor é saber quais são as propostas do candidatos. Paulatinamente, a sociedade vem se tornando mais crítica e já não aceita um político que, em vez de promover ações concretas, utiliza seu tempo a querer denegrir a imagem dos concorrentes.

A soma de talentos - Michel Quoist

Se a nota dissesse: "Não é a nota que faz a música", não haveria sinfonia.
Se a palavra dissesse: "Não é uma palavra que pode fazer uma página", não haveria livro.
Se a pedra dissesse: "Não é uma pedra que pode montar uma parde", não haveria uma casa.
Se a gota dissesse: "Não é uma gota de água que pode fazer um rio", não haveria oceano.
Se o grão de trigo dissesse: "Não é o grão de trigo que pode semear um campo", não haveria colheita.
Se o homem dissesse: "Não um gesto de amor que pode salvar a humanidade", jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens.
Como a sinfonia precisa de cada nota, como o livro precisa de cada palavra, como a casa precisa de cada pedra, como o oceano precisa de cada gota d'água, como a colheita precisa de cada grão de trigo, a humanidade inteira precisa de ti, onde estiveres, único e, portanto, insubstituível.

12/09/2006

Industrialização subdesenvolvida

A industrialização brasileira na década de 70 está intimamente vinculada ao regime de governo ao qual o Brasil foi submetido de 1964 a 1985: a ditadura militar. Entre avanços e retrocessos, o país modificou-se significativamente nos aspectos político, cultural, social e econômico.
O governo militar buscou a integração da economia brasileira ao sistema capitalista. Para isso, dentre outras medidas, concedeu vantagens aos investimentos estrangeiros, investiu no setor energético, nos transportes e nas comunicações, dando condições ao desenvolvimento industrial.
O primeiro presidente dessa fase política, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, assumiu posições favoráveis ao capitalismo norte-americano. Declarou-se inimigo da idéias socialistas, repreendendo várias entidades sociais. Na economia, buscou combater a inflação.
A partir de 1967, com a mudança de governo, houve transformações na economia do país. Costa e Silva, o então presidente, agora não mais enfatizava o combate à inflação, como fazia seu antecessor. Ele julgou que essa atitude provocava desemprego e recessão na economia. Passou a investir no desenvolvimento, facilitando o crédito, incentivando o consumo de bens duráveis, tabelando os juros e controlando os aumentos de preços. Essas medidas iniciaram um processo de crescimento econômico, em especial no setor industrial.
Em 1969, tinha-se início o governo do militar Garrastazu Médici, marcado por ser o auge da repressão. No plano econômico, criou um Programa de Metas e Bases de Governo, propondo transformar o Brasil numa grande potência. Esse desenvolvimento econômico, denominado pela propagando oficial de “milagre brasileiro”, teve como base o aumento da produção industrial, o crescimento das exportações e a grande utilização de empréstimos do exterior.
No entanto, esse “milagre” durou pouco tempo. Como esse desenvolvimento estava condicionado à conjuntura internacional e à tomada de empréstimos de bancos estrangeiros, uma crise no mercado internacional abalaria fortemente a economia brasileira. E foi isso o que aconteceu. Em 1973, com o aumento do petróleo no âmbito mundial, o Brasil sofreu grande impacto. Houve o crescimento da inflação e o aumento da dívida externa. Essa crise econômica fez com que o governo militar perdesse um de seus principais argumentos para sustentar-se no poder.
Durante o governo Geisel, de 1974 a 1979, houve expansão das indústrias de bens de produção, como máquinas, equipamentos pesados, aço, cobre, energia elétrica etc., através das chamadas “obras faraônicas”. Uma dessas obras grandiosas foi a assinatura de um acordo com a Alemanha para a implantação de um programa de produção de energia nuclear. O acordo foi um enorme fracasso e provocou o disperdício de uma quantia fabulosa de recursos.
A formação histórica do processo de industrialização brasileira contribuiu para que hoje se tivesse uma economia subordinada aos países desenvolvidos. Percebe-se que a indústria brasileira sempre foi dependente do capital internacional. A absorção de tecnologias estrangeiras é prova disso. Não há, no Brasil, tantos incentivos às pesquisas e à criação de novas tecnologias, assim como nos Estados Unidos e Japão, por exemplo.
Para que haja maior desenvolvimento em um país, é necessário investir em educação de qualidade, estimular a produção de novos conhecimentos. No entanto, isso pouco acontece aqui e, dificilmente, acontecerá de forma mais evidente no Brasil. Esse fato implicaria em brasileiros mais críticos, cogniscentes de seus direitos, o que não é favorável às classes dominantes, estruturas que já compõem a história do Brasil desde o início de sua formação.

Cryin' - Aerosmith


There was a time
When I was so brokenhearted
Love wasn't much, of a friend of mine
The tables have turned, yeah
'Cause me and them ways have parted
That kind of love, was the killin' kind
All I want, is someone
I can't resistI know all right
I need to know by the way that
I got kissedI was cryin' when
I met you
Now I'm tryin to forget you
your Love is sweet, misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do-down on me
Now there's not even breathin' room
Between pleasure and pain
Yeah you cry when we're makin love
Must be one and the same
It's down on meYeah,
I got to tell you one thing
It's been on my mind
Girl I gotta say
We're partners in crime
You got that certain something
What you give to me
Takes my breath away
Now the word out on the street
Is the devil's in your kiss
If our love goes up in flames
It's a fire I can't resist
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do to me
'Cause what you got inside
Ain't where your love should stay
Yeah, our love, sweet love, ain't love
'Till you give your heart away
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' just to let you
Do what you do what you do down to me, baby, baby, baby
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down to, down to, down to, down to
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet...
I was cryin' when I met you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down to, down to, down to, down to

03/09/2006

Texto interessante

A Máquina de Escrever

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxção dx uma txcla. Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça.
Às vxzxs, mx parxcx qux mxu grupo x como a minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxviam, qux txm um mxmbro achando qux sua ausxncia não fará falta...
Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça x falta à comunidadx." Xntrxtanto, para uma organização podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa x consxcutivadx todos os sxus intxgrantxs. Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo: "Xu sou a pxça mais importantx do grupo x os mxus amigos prxcisam dx mxus sxrviços!"
Pronto, Agora consertei a minha máquina de escrever. Você entendeu o que eu queria te dizer??. Percebeu a sua imensa participação na vida daqueles ao seu redor? Percebeu que assim como tem pessoas que são importantes para nós, também, somos importantes para alguém.
Lembre-se de que somos parte do Universo e como tal somos uma peça que não podemos faltar no quebra-cabeça da vida.....

(Autor desconhecido)

Frase de Phyllis Diller


"O sorriso é uma curva que endireita tudo."

Nada é impossível

Educação, saúde, segurança, emprego, fim da corrupção. É tudo o que sonha a população do Brasil. Promessas? Tem-se de sobra. Os candidatos propõem excelentes soluções, mas se “esquecem” de colocá-las em prática quando assumem o poder.
Em 1990, o presidente que assumiu o comando do Estado brasileiro utilizou como principal bandeira de campanha a luta contra a corrupção. Fernando Collor ficou conhecido como o "caçador de marajás". Ele foi o primeiro presidente eleito por voto direto desde 1960 e representou a escolha da população.
No entanto, logo no início de seu governo surgiram denúncias de corrupção, inclusive envolvendo ministros. O ex-tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, foi denunciado por Pedro Collor, irmão do presidente, de estar extorquindo dinheiro de empresas, aproveitando-se de sua ligação com o representante do Estado.
Agora, não diferentemente de outrora, vê-se na TV as promessas de transformar o Brasil.
Há os candidatos que prometem revolucionar a educação, criar milhões de empregos , promover a saúde, dar segurança e exterminar a corrupção.
O país está fatigado de promessas, de cinismo, de políticos que acreditam que os brasileiros são pouco inteligentes. Falam sempre as mesmas coisas, continuam sem fazer nada.
A culpa disso acontecer é também, em parte, da população. Quando se vota num candidato em troca de um favor pessoal, contribui-se para a manutenção dessa conjuntura. É preciso pensar na política num âmbito mais amplo, que deva beneficiar a um maior número de pessoas. É necessário, também, exigir o cumprimento das promessas, mas isso só é possível se o eleitor ao menos lembrar em quem votou nas eleições passadas. Daí a importância de votar conscientemente.
Espera-se que nos próximos quatro anos a amnésia não se instale novamente nas atitudes dos políticos eleitos para exercer a vontade popular. Que essa vontade realmente se faça presente e que os representantes lembrem de cumprir o que prometeram. Assim, o Brasil pode melhorar.
Talvez, seja utópico pensar nisso como algo possível de ocorrer, mas nada é impossível...

26/08/2006

Metamorfose ambulante - Raul Seixas


Composição: RAUL SEIXAS

Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar a um objetivo num instante
Eu quero viver essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou lhes dizer aquilo tudo que eu lhes disse antes
Prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Sistema solar só com 8 planetas?


Plutão não é mais um planeta. Ou melhor, agora é um planeta anão, assim como os objetos Ceres e o UB313 foram denominados.
A nova classificação foi dada quinta-feira, 24, pela União Astronômica Internacional, durante a 26ª Assembléia Geral da entidade, realizada em Praga.
Agora, o sistema solar conta somente com oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Os estudos científicos permanecem em constante evolução. Por isso, é preciso estar sempre atento às novas descobertas. Os conceitos mudam e nenhuma verdade é imutável. Algo que era tido como certo ontem, pode tornar-se falso amanhã.

19/08/2006

Tente outra vez - Raul Seixas

Composição: Raul Seixas/ Paulo Coelho/ Marcelo Motta

Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida
Tente ou...tra vez
Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada aca...bou, não não não não
TenteLevante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira
Bailando no ar
QueiraBasta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente ou...tra vez
Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez

Viver com dignidade

Por Michelly Carvalho e Fernanda Dino

Em 23 de setembro de 2003, a Câmara aprovou o projeto de lei que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, “destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade superior a 60 (sessenta) anos”. No artigo 4ª, o Estatuto menciona que nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de discriminação, crueldade, negligência, opressão ou todo tipo de atentado aos seus direitos.
O idoso tem prioridade à efetivação do direito à vida, à saúde, educação, cultura, lazer, esporte, alimentação, liberdade, dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Tem prioridade, ainda, ao atendimento por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.
Prestes a completar três anos de existência, o Estatuto tem conseguido realmente exercer sua função de por em prática o respeito à pessoa idosa? O que se presencia atualmente demonstra que não.
No último dia 04, foi noticiado em Teresina o caso da senhora Graciela Sthela de Alencar, de 70 anos. Ela sofria maus tratos de sua filha e neta em rituais satânicos, sendo obrigada, dentre outras humilhações, a cheirar focinhos de cães e ajoelhar-se diante de animais. Este é apenas um dos inúmeros casos de desrespeito à pessoa idosa.
Na maioria das vezes, as denúncias nem chegam a ser feitas. O idoso, geralmente, teme ser abandonado pela família. Dessa forma, cerca de 70% da violência contra a terceira idade acaba não fazendo parte das estatísticas.
Segundo pesquisas atuais, no país, a violência e os acidentes domésticos constituem 3,5% das mortes de pessoas idosas. Assim, no Brasil, essas causas ocupam o sexto lugar na mortalidade, sendo precedidas de doenças como neoplasias, enfermidades respiratórias, digestivas, endócrinas e complicações do aparelho digestivo. Cerca de 13.000 idosos morrem por conta de violência ou acidentes. Isso se traduz por dia, em uma média de 35 óbitos, sendo que, destes, 66% são homens e o restante são mulheres.
O cumprimento do respeito à pessoa idosa não deve partir apenas de leis, estatutos etc. Estes são necessários, na medida em que propõem sanções àqueles que os descumprirem. Trata-se de uma questão que envolve, também, a própria consciência dos demais cidadãos. Estes devem ser cogniscentes da importância da pessoa idosa na sociedade, como indivíduo detentor de grande sabedoria e que pode contribuir para o amadurecimento do meio no qual está inserido, além da prerrogativa de que o envelhecimento diz respeito diretamente à própria afirmação dos direitos humanos fundamentais. Atente-se para o fato de que a velhice denota o próprio direito que os indivíduos têm de viver muito, mas, seguramente, viver com dignidade.

Teatro João Paulo II comemora seu primeiro aniversário

No último dia 13, o Teatro-Escola João Paulo II, localizado na região do Grande Dirceu, em Teresina, completou um ano de existência. As comemorações foram marcadas pela exibição do espetáculo Alive, produzido pelo Centro de Criação do Dirceu, sob direção de Loes V. D. Pligt, diretora da Universidade de Mímica de Amsterdã, na Holanda.
O espetáculo esteve em cartaz nos dias 11, 12 e 13 deste mês, sempre às 20h. A preparação durou três semanas e esteve a cargo de Loes, que também é assistente de direção e dramaturgia do espetáculo Bull Dancing, co-produção entre o Teatro João Paulo II e o Teatro de Hetveen, de Amsterdã.
Ao final de cada apresentação, houve um bate papo informal sobre arte e educação com Loes. Suas falas em inglês foram traduzidas à platéia pelo diretor geral do Teatro, Marcelo Evelin. Ela comentou sobre a Escola de Mímica de Amsterdã, suas metodologias e sobre a experiência de trabalhar com brasileiros. “Era uma coisa que eu me perguntava: como será trabalhar com pessoas do Brasil? Eu não vejo diferença de trabalhar com as pessoas da Escola de Mímica, porque eu acho que realmente fizeram um bom trabalho”, elogiou Loes ao final do segundo dia de exibição do espetáculo.
Sobre o primeiro ano do Teatro João Paulo II, Francisco de Castro, diretor técnico do Teatro, e Vanicleudi Queiroz, coordenadora, fizeram uma avaliação ressaltando os pontos positivos, negativos e as expectativas para o futuro. “Nós conseguimos grandes conquistas, como ter trazido as pessoas aqui. O projeto Instantâneo, que começou em janeiro, fez com que as pessoas do Dirceu se aproximassem mais. Nós trabalhamos sempre com preços populares e creio que isso tudo são conquistas”, observou Castro.
Vanicleudi diz que o Teatro não tem dificuldades para encontrar pautas. A maior dificuldade, segundo ela, é conseguir espaço na programação para encaixar tantos artistas que procuram o Teatro. “Geralmente, a programação é de quarta a domingo. Este mês a programação é de terça a domingo, porque a procura estava muito grande e não tinha onde encaixar tanta gente”, ressaltou Vanicleudi.
O Teatro-Escola João Paulo II foi inaugurado em 13 de agosto de 2005, durante as comemorações do aniversário de 153 anos de Teresina. Ele conta com uma estrutura arrojada, um espaço cênico totalmente ambientado e capacidade para 313 pessoas. Possui dois camarins, salas de aula de dança e de teatro, além de uma biblioteca que estará aberta à comunidade.
Há ainda no Teatro um núcleo de criação com 17 integrantes, que realiza um trabalho de segunda à sexta-feira, de 9h às 13h, para a formação dos artistas. Soraya Portela, integrante do núcleo, fala que nele são desenvolvidos trabalhos de pesquisa com os artistas, proporcionando-lhes um maior desenvolvimento profissional. Layane Holanda, que também participa do núcleo, destaca a importância da instalação desse teatro para Teresina e diz que “o Teatro João Paulo II é quase que uma opção para grupos que têm a necessidade de desenvolver um outro tipo de trabalho, uma pesquisa diferente dosa outros grupos que já existem na cidade”.
O Teatro João Paulo II atrai espectadores não só da região do Grande Dirceu. De acordo com Castro e Vanicleudi, pessoas do Mocambinho e até de Timon já procuraram pelo Teatro. Márcio Elízio, morador do bairro Morada do Sol, é prova disso. Ele foi assistir ao segundo dia do espetáculo Alive e disse : “aqui encontro o que eu procuro, o novo, o inusitado, produções não convencionais”.

13/08/2006

Pensamento de Dalai-Lama



"Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circustâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho."

Pai - Fábio Júnior


Composição: Fábio Júnior

Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz parte desse caminho , que hoje eu sigo em paz !!!!!