03/09/2006

Nada é impossível

Educação, saúde, segurança, emprego, fim da corrupção. É tudo o que sonha a população do Brasil. Promessas? Tem-se de sobra. Os candidatos propõem excelentes soluções, mas se “esquecem” de colocá-las em prática quando assumem o poder.
Em 1990, o presidente que assumiu o comando do Estado brasileiro utilizou como principal bandeira de campanha a luta contra a corrupção. Fernando Collor ficou conhecido como o "caçador de marajás". Ele foi o primeiro presidente eleito por voto direto desde 1960 e representou a escolha da população.
No entanto, logo no início de seu governo surgiram denúncias de corrupção, inclusive envolvendo ministros. O ex-tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, foi denunciado por Pedro Collor, irmão do presidente, de estar extorquindo dinheiro de empresas, aproveitando-se de sua ligação com o representante do Estado.
Agora, não diferentemente de outrora, vê-se na TV as promessas de transformar o Brasil.
Há os candidatos que prometem revolucionar a educação, criar milhões de empregos , promover a saúde, dar segurança e exterminar a corrupção.
O país está fatigado de promessas, de cinismo, de políticos que acreditam que os brasileiros são pouco inteligentes. Falam sempre as mesmas coisas, continuam sem fazer nada.
A culpa disso acontecer é também, em parte, da população. Quando se vota num candidato em troca de um favor pessoal, contribui-se para a manutenção dessa conjuntura. É preciso pensar na política num âmbito mais amplo, que deva beneficiar a um maior número de pessoas. É necessário, também, exigir o cumprimento das promessas, mas isso só é possível se o eleitor ao menos lembrar em quem votou nas eleições passadas. Daí a importância de votar conscientemente.
Espera-se que nos próximos quatro anos a amnésia não se instale novamente nas atitudes dos políticos eleitos para exercer a vontade popular. Que essa vontade realmente se faça presente e que os representantes lembrem de cumprir o que prometeram. Assim, o Brasil pode melhorar.
Talvez, seja utópico pensar nisso como algo possível de ocorrer, mas nada é impossível...

Nenhum comentário: