As crianças são o futuro do país? Se a resposta for afirmativa, não estamos cuidando do nosso amanhã.
Quando estava a caminho do centro da cidade neste domingo (24/09), por volta de 9h, para participar de um encontro de catequese, passei por uma situação que me deixou apavorada: quatro menores delinqüentes, de aproximadamente 11 anos, entraram pela porta traseira do ônibus em que eu estava.
Eles estavam mal vestidos, e logo todos os passageiros, inclusive eu, começaram a olhá-los apreensivos. O motorista, logo que percebeu a presença deles, levantou e disse: “eu só vou avisar: se vocês começarem a mexer com os passageiros, vou encher vocês de porrada”. Assustados, mas sem deixarem de sorrir, foram sentar-se nos bancos de trás.
Esses mesmos menores estavam sábado (24/09), por volta de meio-dia, no ponto de ônibus próximo à Delegacia Regional do Trabalho, na Avenida Frei Serafim, onde, coincidentemente, eu também estava. Eles passavam pelas pessoas empurrando-as, sem nenhum tipo de temor. Em vez disso, os que estavam ali é que sentiam medo de serem assaltados, de terem suas bolsas, relógios ou cordões arrancados.
Andamos pelas ruas de Teresina sempre com receio de sermos abordados por algum bandido. Tememos não somente que nos roubem os bens materiais, mas também que nos tirem a vida. É extremamente lamentável termos que andar constantemente segurando firme nossas bolsas, olhando para os lados e com passos apressados.
Mais lamentável ainda, é ver que crianças também estão se tornando criminosos. Meninos de 11 anos que deveriam estar na escola, vivem de um lado para outro da cidade, sem rumo, sem casa, sem família. É inaceitável essa situação.
Como será o amanhã do Piauí e do Brasil, se é costume dizer que as crianças são o futuro do país?
O que esses meninos precisam é de atenção, respeito, dignidade, amor. Mas a sociedade teima em revidar aos ataques desses menores. Ao invés de colocá-los na escola, empurram-nos para a criminalidade, quando os agride, quando os ignora.
Todos nós somos culpados. Quem tem coragem de se aproximar de alguém assim e prestar ajuda? Ninguém. E assim eles seguem desprezados, caminhando sozinhos a um lugar sem perspectivas, rumo à esfera do crime.
Quando estava a caminho do centro da cidade neste domingo (24/09), por volta de 9h, para participar de um encontro de catequese, passei por uma situação que me deixou apavorada: quatro menores delinqüentes, de aproximadamente 11 anos, entraram pela porta traseira do ônibus em que eu estava.
Eles estavam mal vestidos, e logo todos os passageiros, inclusive eu, começaram a olhá-los apreensivos. O motorista, logo que percebeu a presença deles, levantou e disse: “eu só vou avisar: se vocês começarem a mexer com os passageiros, vou encher vocês de porrada”. Assustados, mas sem deixarem de sorrir, foram sentar-se nos bancos de trás.
Esses mesmos menores estavam sábado (24/09), por volta de meio-dia, no ponto de ônibus próximo à Delegacia Regional do Trabalho, na Avenida Frei Serafim, onde, coincidentemente, eu também estava. Eles passavam pelas pessoas empurrando-as, sem nenhum tipo de temor. Em vez disso, os que estavam ali é que sentiam medo de serem assaltados, de terem suas bolsas, relógios ou cordões arrancados.
Andamos pelas ruas de Teresina sempre com receio de sermos abordados por algum bandido. Tememos não somente que nos roubem os bens materiais, mas também que nos tirem a vida. É extremamente lamentável termos que andar constantemente segurando firme nossas bolsas, olhando para os lados e com passos apressados.
Mais lamentável ainda, é ver que crianças também estão se tornando criminosos. Meninos de 11 anos que deveriam estar na escola, vivem de um lado para outro da cidade, sem rumo, sem casa, sem família. É inaceitável essa situação.
Como será o amanhã do Piauí e do Brasil, se é costume dizer que as crianças são o futuro do país?
O que esses meninos precisam é de atenção, respeito, dignidade, amor. Mas a sociedade teima em revidar aos ataques desses menores. Ao invés de colocá-los na escola, empurram-nos para a criminalidade, quando os agride, quando os ignora.
Todos nós somos culpados. Quem tem coragem de se aproximar de alguém assim e prestar ajuda? Ninguém. E assim eles seguem desprezados, caminhando sozinhos a um lugar sem perspectivas, rumo à esfera do crime.
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