24/09/2006

Charge

Charge publicada no Blog do Noblat, em 24/09/2006.

Frase de John Kennedy


" Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais fica evidente nossa ignorância."

Sozinhos na rua

As crianças são o futuro do país? Se a resposta for afirmativa, não estamos cuidando do nosso amanhã.
Quando estava a caminho do centro da cidade neste domingo (24/09), por volta de 9h, para participar de um encontro de catequese, passei por uma situação que me deixou apavorada: quatro menores delinqüentes, de aproximadamente 11 anos, entraram pela porta traseira do ônibus em que eu estava.
Eles estavam mal vestidos, e logo todos os passageiros, inclusive eu, começaram a olhá-los apreensivos. O motorista, logo que percebeu a presença deles, levantou e disse: “eu só vou avisar: se vocês começarem a mexer com os passageiros, vou encher vocês de porrada”. Assustados, mas sem deixarem de sorrir, foram sentar-se nos bancos de trás.
Esses mesmos menores estavam sábado (24/09), por volta de meio-dia, no ponto de ônibus próximo à Delegacia Regional do Trabalho, na Avenida Frei Serafim, onde, coincidentemente, eu também estava. Eles passavam pelas pessoas empurrando-as, sem nenhum tipo de temor. Em vez disso, os que estavam ali é que sentiam medo de serem assaltados, de terem suas bolsas, relógios ou cordões arrancados.
Andamos pelas ruas de Teresina sempre com receio de sermos abordados por algum bandido. Tememos não somente que nos roubem os bens materiais, mas também que nos tirem a vida. É extremamente lamentável termos que andar constantemente segurando firme nossas bolsas, olhando para os lados e com passos apressados.
Mais lamentável ainda, é ver que crianças também estão se tornando criminosos. Meninos de 11 anos que deveriam estar na escola, vivem de um lado para outro da cidade, sem rumo, sem casa, sem família. É inaceitável essa situação.
Como será o amanhã do Piauí e do Brasil, se é costume dizer que as crianças são o futuro do país?
O que esses meninos precisam é de atenção, respeito, dignidade, amor. Mas a sociedade teima em revidar aos ataques desses menores. Ao invés de colocá-los na escola, empurram-nos para a criminalidade, quando os agride, quando os ignora.
Todos nós somos culpados. Quem tem coragem de se aproximar de alguém assim e prestar ajuda? Ninguém. E assim eles seguem desprezados, caminhando sozinhos a um lugar sem perspectivas, rumo à esfera do crime.

Homem primata - Titãs

Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
o que o macaco fazia
eu não trabalhava,
eu não sabia
que o homem criava
e também destruia
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Eu aprendi
a vida é um jogo
cada um por si
e Deus contra todos
você vai morrer,
e não vai pro céu
é bom aprender,
a vida é cruel
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Homem primata
Capitalismo Selvagem
Ôô ô
Eu me perdi na selva de pedra
Eu me perdi, eu me perdi
"I'm a cave man
a young man
I fight with my hands
(with my hands)
I am a jungle man,
a monkey man
Concrete jungle!Concrete jungle!!

20/09/2006

Frase de Alfred Adler, psicanalista austríaco

"AS ÚNICAS PESSOAS NORMAIS SÃO AQUELAS QUE VOCÊ NÃO CONHECE BEM".

Sim à política, não à politicagem

Por Fernanda Dino e Michelly Carvalho

Em 1985, findava-se na história brasileira, um período de duas décadas, marcado por violência, censura e repressão: a ditadura militar. O processo da redemocratização foi se manifestando gradualmente. A censura aos poucos, foi diminuindo e hoje, muito do que é veiculado na mídia é feito para afirmar a liberdade de expressão. Música, filmes, peças teatrais e livros, são alguns dos meios pelos quais se pode manifestar essa liberdade. Atualmente, é possível fazer críticas ao governo sem temer represálias.
No entanto, mesmo o cidadão tendo o direito de exercer sua liberdade de expressão, esta deve estar ligada à ética e ser feita de forma responsável. Mas nem sempre é isso o que ocorre na prática.
O horário eleitoral gratuito, regulado pela Constituição Brasileira, pela Orgânica dos Partidos e ainda pelo Código Eleitoral, por exemplo, visa dar ao cidadão político espaço para manifestar suas propostas a fim de promover a sociedade. Apesar da existência do Código Eleitoral, o Brasil, desde os anos 50, estabeleceu uma nova lei eleitoral específica para regular cada pleito que se realiza.
A primeira lei criada para regulamentar a propaganda eleitoral foi a de número 1.164, de 24 de julho de 1950. Desde então, as leis eleitorais no país passaram a estipular um horário destinado à propaganda eleitoral num período que variava de acordo com a lei e o nível do pleito.
Nesse espaço cedido aos candidatos também aceitam-se críticas, desde que de forma responsável. Entretanto, o que se tem presenciado neste período da democracia brasileira, com relação, principalmente, aos programas de alguns candidatos piauienses, é uma verdadeira guerra em que a ética é colocada em último plano.
Para que o horário político cumpra com sua função, primeiramente, deve manifestar respeito ao eleitor e a todos os concorrentes. Ironias, termos pejorativos, só comprovam que o nível da política piauiense está decaindo. Muitas vezes, até pode ser que o eleitor faça sua escolha baseado neste tipo de propaganda, mas optando, na verdade, pelo concorrente do candidato que emprega esta forma irresponsável de fazer política.
O que mais interessa ao eleitor é saber quais são as propostas do candidatos. Paulatinamente, a sociedade vem se tornando mais crítica e já não aceita um político que, em vez de promover ações concretas, utiliza seu tempo a querer denegrir a imagem dos concorrentes.

A soma de talentos - Michel Quoist

Se a nota dissesse: "Não é a nota que faz a música", não haveria sinfonia.
Se a palavra dissesse: "Não é uma palavra que pode fazer uma página", não haveria livro.
Se a pedra dissesse: "Não é uma pedra que pode montar uma parde", não haveria uma casa.
Se a gota dissesse: "Não é uma gota de água que pode fazer um rio", não haveria oceano.
Se o grão de trigo dissesse: "Não é o grão de trigo que pode semear um campo", não haveria colheita.
Se o homem dissesse: "Não um gesto de amor que pode salvar a humanidade", jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens.
Como a sinfonia precisa de cada nota, como o livro precisa de cada palavra, como a casa precisa de cada pedra, como o oceano precisa de cada gota d'água, como a colheita precisa de cada grão de trigo, a humanidade inteira precisa de ti, onde estiveres, único e, portanto, insubstituível.

12/09/2006

Industrialização subdesenvolvida

A industrialização brasileira na década de 70 está intimamente vinculada ao regime de governo ao qual o Brasil foi submetido de 1964 a 1985: a ditadura militar. Entre avanços e retrocessos, o país modificou-se significativamente nos aspectos político, cultural, social e econômico.
O governo militar buscou a integração da economia brasileira ao sistema capitalista. Para isso, dentre outras medidas, concedeu vantagens aos investimentos estrangeiros, investiu no setor energético, nos transportes e nas comunicações, dando condições ao desenvolvimento industrial.
O primeiro presidente dessa fase política, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, assumiu posições favoráveis ao capitalismo norte-americano. Declarou-se inimigo da idéias socialistas, repreendendo várias entidades sociais. Na economia, buscou combater a inflação.
A partir de 1967, com a mudança de governo, houve transformações na economia do país. Costa e Silva, o então presidente, agora não mais enfatizava o combate à inflação, como fazia seu antecessor. Ele julgou que essa atitude provocava desemprego e recessão na economia. Passou a investir no desenvolvimento, facilitando o crédito, incentivando o consumo de bens duráveis, tabelando os juros e controlando os aumentos de preços. Essas medidas iniciaram um processo de crescimento econômico, em especial no setor industrial.
Em 1969, tinha-se início o governo do militar Garrastazu Médici, marcado por ser o auge da repressão. No plano econômico, criou um Programa de Metas e Bases de Governo, propondo transformar o Brasil numa grande potência. Esse desenvolvimento econômico, denominado pela propagando oficial de “milagre brasileiro”, teve como base o aumento da produção industrial, o crescimento das exportações e a grande utilização de empréstimos do exterior.
No entanto, esse “milagre” durou pouco tempo. Como esse desenvolvimento estava condicionado à conjuntura internacional e à tomada de empréstimos de bancos estrangeiros, uma crise no mercado internacional abalaria fortemente a economia brasileira. E foi isso o que aconteceu. Em 1973, com o aumento do petróleo no âmbito mundial, o Brasil sofreu grande impacto. Houve o crescimento da inflação e o aumento da dívida externa. Essa crise econômica fez com que o governo militar perdesse um de seus principais argumentos para sustentar-se no poder.
Durante o governo Geisel, de 1974 a 1979, houve expansão das indústrias de bens de produção, como máquinas, equipamentos pesados, aço, cobre, energia elétrica etc., através das chamadas “obras faraônicas”. Uma dessas obras grandiosas foi a assinatura de um acordo com a Alemanha para a implantação de um programa de produção de energia nuclear. O acordo foi um enorme fracasso e provocou o disperdício de uma quantia fabulosa de recursos.
A formação histórica do processo de industrialização brasileira contribuiu para que hoje se tivesse uma economia subordinada aos países desenvolvidos. Percebe-se que a indústria brasileira sempre foi dependente do capital internacional. A absorção de tecnologias estrangeiras é prova disso. Não há, no Brasil, tantos incentivos às pesquisas e à criação de novas tecnologias, assim como nos Estados Unidos e Japão, por exemplo.
Para que haja maior desenvolvimento em um país, é necessário investir em educação de qualidade, estimular a produção de novos conhecimentos. No entanto, isso pouco acontece aqui e, dificilmente, acontecerá de forma mais evidente no Brasil. Esse fato implicaria em brasileiros mais críticos, cogniscentes de seus direitos, o que não é favorável às classes dominantes, estruturas que já compõem a história do Brasil desde o início de sua formação.

Cryin' - Aerosmith


There was a time
When I was so brokenhearted
Love wasn't much, of a friend of mine
The tables have turned, yeah
'Cause me and them ways have parted
That kind of love, was the killin' kind
All I want, is someone
I can't resistI know all right
I need to know by the way that
I got kissedI was cryin' when
I met you
Now I'm tryin to forget you
your Love is sweet, misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do-down on me
Now there's not even breathin' room
Between pleasure and pain
Yeah you cry when we're makin love
Must be one and the same
It's down on meYeah,
I got to tell you one thing
It's been on my mind
Girl I gotta say
We're partners in crime
You got that certain something
What you give to me
Takes my breath away
Now the word out on the street
Is the devil's in your kiss
If our love goes up in flames
It's a fire I can't resist
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do to me
'Cause what you got inside
Ain't where your love should stay
Yeah, our love, sweet love, ain't love
'Till you give your heart away
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' just to let you
Do what you do what you do down to me, baby, baby, baby
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet misery
I was cryin' just to get you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down to, down to, down to, down to
I was cryin' when I met you
Now I'm tryin to forget you
Your Love is sweet...
I was cryin' when I met you
Now I'm dyin' 'cause I let you
Do what you do down to, down to, down to, down to

03/09/2006

Texto interessante

A Máquina de Escrever

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxção dx uma txcla. Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça.
Às vxzxs, mx parxcx qux mxu grupo x como a minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxviam, qux txm um mxmbro achando qux sua ausxncia não fará falta...
Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça x falta à comunidadx." Xntrxtanto, para uma organização podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa x consxcutivadx todos os sxus intxgrantxs. Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo: "Xu sou a pxça mais importantx do grupo x os mxus amigos prxcisam dx mxus sxrviços!"
Pronto, Agora consertei a minha máquina de escrever. Você entendeu o que eu queria te dizer??. Percebeu a sua imensa participação na vida daqueles ao seu redor? Percebeu que assim como tem pessoas que são importantes para nós, também, somos importantes para alguém.
Lembre-se de que somos parte do Universo e como tal somos uma peça que não podemos faltar no quebra-cabeça da vida.....

(Autor desconhecido)

Frase de Phyllis Diller


"O sorriso é uma curva que endireita tudo."

Nada é impossível

Educação, saúde, segurança, emprego, fim da corrupção. É tudo o que sonha a população do Brasil. Promessas? Tem-se de sobra. Os candidatos propõem excelentes soluções, mas se “esquecem” de colocá-las em prática quando assumem o poder.
Em 1990, o presidente que assumiu o comando do Estado brasileiro utilizou como principal bandeira de campanha a luta contra a corrupção. Fernando Collor ficou conhecido como o "caçador de marajás". Ele foi o primeiro presidente eleito por voto direto desde 1960 e representou a escolha da população.
No entanto, logo no início de seu governo surgiram denúncias de corrupção, inclusive envolvendo ministros. O ex-tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, foi denunciado por Pedro Collor, irmão do presidente, de estar extorquindo dinheiro de empresas, aproveitando-se de sua ligação com o representante do Estado.
Agora, não diferentemente de outrora, vê-se na TV as promessas de transformar o Brasil.
Há os candidatos que prometem revolucionar a educação, criar milhões de empregos , promover a saúde, dar segurança e exterminar a corrupção.
O país está fatigado de promessas, de cinismo, de políticos que acreditam que os brasileiros são pouco inteligentes. Falam sempre as mesmas coisas, continuam sem fazer nada.
A culpa disso acontecer é também, em parte, da população. Quando se vota num candidato em troca de um favor pessoal, contribui-se para a manutenção dessa conjuntura. É preciso pensar na política num âmbito mais amplo, que deva beneficiar a um maior número de pessoas. É necessário, também, exigir o cumprimento das promessas, mas isso só é possível se o eleitor ao menos lembrar em quem votou nas eleições passadas. Daí a importância de votar conscientemente.
Espera-se que nos próximos quatro anos a amnésia não se instale novamente nas atitudes dos políticos eleitos para exercer a vontade popular. Que essa vontade realmente se faça presente e que os representantes lembrem de cumprir o que prometeram. Assim, o Brasil pode melhorar.
Talvez, seja utópico pensar nisso como algo possível de ocorrer, mas nada é impossível...