05/01/2008

Dicas para conviver bem com as pessoas

Atualmente, vivemos em um contexto permeado pela competitividade, agressividade e impaciência por parte dos seres humanos. Causas mínimas podem se tornar motivos de separação entre casais, amigos, sócios etc. Isso acontece porque lidar com pessoas é uma das coisas mais difíceis que existem. Pra que viver brigando quando se pode alcançar os objetivos vivendo em paz?

É possível competir e galgar bons lugares na vida sem ofender e passar por cima de ninguém. Como exemplo, posso até citar um grande empresário do Piauí: João Claudino. Alguém questiona seus atos? Alguém quer saber que meios ele utilizou para chegar aonde está? Não. Isso tudo acontece porque ele conseguiu conquistar a simpatia de seus funcionários e da sociedade em geral e hoje é visto como um homem preocupado com as causas sociais e com o bem-estar de seus funcionários. Até fazer um filho senador ele conseguiu, mas ninguém se pergunta como e para quê isso foi feito. "O sucesso santifica os meios".
Não quero e nem tenho competência (ainda, rsrsrs) para ensinar como ser um João Claudino da vida. Quero apenas dizer que é possível alcançar nossos objetivos conquistando a simpatia das pessoas.

Conviver com as diferenças

Cada qual tem uma cabeça, suas idéias, sua cultura, sua história. Ninguém é igual a ninguém. Até mesmo entre grandes amigos, podem acontecer atritos devido à divergência entre as idéias. É por isso que hoje decidi dar umas dicas de como conviver bem com as pessoas (para aqueles que consideram isso importante e para aqueles que não estão nem aí - estes, podem deixar suas críticas).

Para realizar tal tarefa, recorro à minha própria experiência de atendimento ao público durante mais de três anos em que convivi com diversos tipos de pessoas - tanto colegas de trabalho, como clientes. Também recorrerei a um pequeno manual, "Superdicas para falar bem em conversas e apresentações", do escritor Reinaldo Polito, nos itens em que julgar cabíveis à minha proposta.

Então, vamos lá:

1- Saiba escutar. Mesmo que você ache errado o que a outra pessoa diz, escute-a. Deixe-o falar, falar, falar, até cansar. Ouvindo o que o outro tem a dizer pode ser uma forma de ganhar a simpatia e ter a oportunidade de também ser ouvido. Ao ouvir o que você tem a dizer, o outro pode até mesmo mudar de opinião e ir para o seu lado.

2- Tenha paciência. Existem pessoas que realmente são chatas e rudes. É com essas pessoas que devemos investir muitas doses de paciência. Não as responda, ouça-as. Geralmente, são pessoas inseguras e que sentem a necessidade de imporem suas opiniões. Quando perceberem que você não está ali para "brigar", podem até se tornar pessoas legais para você.

3- Não arme barraco. Existem pessoas que fazem confusão por qualquer besteira e discutem essas besteiras como se estivessem defendendo sua própria vida. Nesses casos, avalie se é realmente importante tentar convencer o outro do seu ponto de vista. Se não for, melhor é ficar calado. Às vezes é a melhor alternativa.

4- Seja gentil. Isso pode ser possível através de pequenos atos: no tom amável da voz, na generosidade das palavras, na honestidade dos princípios e da ética. Não custa nada ceder um lugar no ônibus a pessoas mais velhas; não custa nada segurar a porta do elevador quando se percebe que alguém quer entrar e ainda está longe da porta; não custa nada dar um bom dia, mesmo a quem não se conhece. São pequenas atitudes que conquistam as pessoas.

5- Seja natural. Respeite seu jeito de ser, não "force a barra" para conquistar as pessoas. Elas perceberão que você não está sendo sincero. Raramente ou quase nunca se consegue fazer um amigo da noite pro dia. Amizade vem com o tempo. Por isso, nada de "forçar amizade", de se intrometer demais, de querer ter muita intimidade com quem não se conhece bem.

Em resumo: acredito que o poder de convencimento e da boa convivência está, principalmente, na simpatia, na humildade, na sinceridade e na coerência que transmitimos em nossos atos. Conquistando e convivendo bem com as pessoas, é mais fácil conseguir aquilo que queremos.

Referência:

POLITO, Reinaldo. Superdicas para falar bem: em conversas e apresentações. São Paulo: Saraiva, 2005.