Já faz quase três semanas que voltei de uma rápida viagem a passeio que fiz para Londres e ainda não tinha parado para escrever a respeito. O engraçado é que eu sentia vontade de visitá-la, mas não tanto como sentia em relação a Paris ou Roma, por exemplo. Londres me surpreendeu.
Numerar a quantidade de lugares para visitar na capital do Reino Unido é algo impossível (aliás, no Reino inteiro). Acho que mesmo ficando um mês por lá, não teria tempo de visitar tudo que eu passei a ter vontade de conhecer. Mas aquilo que pude fazer, eu fiz, sem correria e sem tristeza por não poder ficar mais tempo – ok, só um pouquinho... =)
Depois de passar a noite no aeroporto de Weeze, na Alemanha, porque tinha que pegar o voo muito cedo, cheguei bem cansada ao meu destino. Embora não goste de perder tempo dormindo quando visito um lugar novo, precisei descansar um pouco no hostel para poder recarregar as minhas baterias. Só à tarde é que comecei a andar.
Estado do meu mapa, após o fim da viagem
E andei, um bocado. Quando vou para um lugar assim, tento ao máximo andar a pé - com o mapa sempre na mão. Não gosto muito de utilizar ônibus ou metrô para ir direto ao ponto marcado nos guias de viagem. É caminhando que temos a chance de ver coisas que nenhuma sugestão de roteiro turístico pode nos antecipar. E é andando que podemos observar melhor as ruas e pequenos detalhes do cotidiano de quem vive ali – mas não posso deixar de comentar que Londres tem umas estações de Underground muito fofas!
No primeiro dia decidi caminhar ao longo do rio Tâmisa. Comecei a partir do local onde está situada a Tower Bridge e a Tower of London. Não preciso nem dizer a quantidade de pessoas que lá estavam, né? Viajar sozinha não me impediu de ter alguns retratos meus para guardar: o que não faltou foi gente disposta a tirar foto. Eu também tirei várias de outros turistas que me pediram.
Tower Bridge, vista sob a London Brigde
E fui seguindo, até chegar à área onde estão a Westminster Abbey (onde a Kate e o William se casaram), Houses of Parliament e o Big Ben (curiosidade: Big Ben não é o nome do relógio, nem da sua torre, mas sim do sino que se encontra lá). De um ponto a outro, deparei-me com diversas pontes, algumas em estilo bem antigo, outras mais modernas, como a Millennium Bridge, que fica perto da Catedral de St. Paul, cada uma cheia de detalhes. Verdadeiras obras de arte a céu aberto.
Painel gigante por conta das comemorações do jubileu de diamante da rainha. Do lado direito, uma parte da London Eye
Vi ainda, a partir da margem oposta à que está instalada, a roda gigante London Eye; um quadro enorme com uma fotografia da família real, por conta das comemorações pelo Jubileu de Diamante da Rainha, que ocorreram no início desse mês; além das calçadas, de restaurantes, do trânsito, das pessoas, dos tradicionais táxis pretos, dos ônibus vermelhos com dois andares...
Voltei de trem e desci na estação de Bayswater, que fica próxima ao hostel onde me hospedei. Mas ainda estava claro – nesses dias por aqui, o Sol só se põe depois de mais ou menos 21h30 – e fui ao Hyde Park, que ficava praticamente ao lado de onde eu estava. E que parque! Enorme, lindo, limpo, muito bem sinalizado... depois de andar um bocado, foi ótimo descansar sentada na grama, encostada numa árvore.
Hyde Park
Nos dois dias e meio seguintes aproveitei ainda para ver a cerimônia da Troca de Guarda, no Palácio de Buckingham (abaixo um vídeo com um pequeno trecho do show que os guardinhas fazem por aproximadamente uma hora), fui ao Hard Rock Café, a um shopping chamado Westfield (onde assisti, por acaso, o show de uma banda chamada Lawson, que arrancou muitos gritos das meninas que estavam lá) e a um lugar chamado Notting Hill, mas não encontrei o Hugh Grant e aí decidi assistir um filme no Coronet Cinema.
Visitei também a National Gallery, onde tive a chance de ver obras originais de pintores como Monet, Rembrandt e Renoir, e o British Museum, com peças que contam a história dos mais diversos lugares do mundo e suas épocas. Este, um dos museus mais interessantes e impressionantes que eu já visitei. Ambos com entrada gratuita! Aliás, muitos dos museus mais legais de Londres, têm entrada gratuita. Dá pra acreditar?
Salão principal do British Museum
A visita à Beatles’ Crossing merece um parágrafo à parte. Não sou uma entendedora profunda de música, mas adoro ouvir e apreciar... Beatles, então... Foi muito divertida a tentativa de fazer uma foto na mesma faixa em que o grupo posou para a capa do disco que leva o mesmo nome do estúdio em que foi feita a gravação, Abbey Road. O estúdio, por sua vez, está situado em uma rua que também se chama Abbey Road. Mas o legal mesmo foi ouvir os gritinhos histéricos da minha amiga Aline, que está no Brasil, para quem telefonei naquele momento e que sei que ficou tão feliz como eu. Foi bom também tirar uma foto com o nome de outros amigos, que escrevi no muro da casa onde fica o estúdio.
Casa onde funciona, até hoje, o Abbey Road Studios. Os turistas que vão até o local geralmente deixam uma mensagem em seu muro
Depois da viagem, ficou uma vontade enorme de conhecer mais do que tive tempo de ver. Quem sabe ainda volto lá... =)
2 comentários:
Londres é tudo de ótimo^^ Principalmente pq mts pontos turísticos são gratuitos...E eles já estavam no clima das Olimpíadas, Fernanda?
Anônimo, sim! Já estavam sim!!! Por todo lado eu via souvenirs relacionados à temática, relógios grandes espalhados pela cidade, fazendo a contagem regressiva para o início das competições... Foi tanta coisa que não dá pra escrever tudo... isso aqui é só um resumo do resumo =D
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