Atualmente, o teresinense tem vivenciado o caos. Assaltos, arrombamentos, seqüestros, torturas e mortes. Crimes que antes só eram conhecidos por meio das notícias de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, agora fazem parte da rotina local. O medo paira constantemente no pensamento de cada um quando se está na rua, no carro ou até mesmo em casa. Não se consegue mais ter um sono tranqüilo, devido à grande violência que se tem presenciado.
Teresina desenvolveu-se notavelmente nos últimos anos. O comércio prosperou, os bairros e vilas se multiplicaram, além do surgimento de mais opções de lazer. O crescimento trouxe grandes benefícios à cidade, no entanto, as políticas de segurança não foram capazes de acompanhar este ritmo. A deficiência nesse sistema culmina na situação atual em que o teresinense se encontra hoje: de total insegurança. A falta de viaturas, de armamentos, de policiais, é um fator que contribui ainda mais para o estabelecimento dessa conjuntura.
Além de tudo isso, a justiça não corresponde às expectativas da população. Os criminosos não a temem, pois sabem que, mesmo que sejam presos ao cometerem um delito, poderão recorrer a diversos meios para se libertar. E é o que acontece. A pena maior é aplicada, portanto, sobre o cidadão, que fica submetido a privar-se de seu direito de ir e vir, à hora que bem entender.
E o que nós, cidadãos, podemos fazer diante dessa situação?
Podemos cobrar dos representantes maior atenção à segurança da população. Podemos, ainda, utilizar uma arma que não fere, não mata, apenas destrói políticos sem compromisso, quando bem empregada: o voto. Esta é uma arma não só para o problema da segurança, mas para todos os outros que a cidade enfrenta.
É necessário que as autoridades tomem mais medidas preventivas. É preciso investir na segurança, pagar melhores salários aos servidores do setor, lhes dar condições dignas para atuar. Colocar mais policiais nas ruas, dia e noite, também contribuiria significativamente.
Sabe-se que jamais se conseguirá atalhar 100% dos crimes, mas evitar grande parte deles é preciso e possível.
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