27/12/2008

Ministério do Trabalho publica cartilha sobre a nova lei do estágio

O Ministério do Trabalho e do Emprego informou na última quarta-feira (24) que já está disponível, em sua página na internet, uma cartilha sobre a nova lei do estágio, que começou a valer em setembro deste ano.

Clique aqui e veja a cartilha.

O material, segundo o governo, foi preparado com o intuito de explicar os pontos da lei 11.788 a estudantes, instituições de ensino e empresas contratantes e segue uma metodologia de 37 perguntas e respostas que, entre outras questões, tratam da duração de estágio, benefícios e prorrogação.

Foto: Jusarte

O governo explica que a cartilha foi feita porque o texto da nova Lei do Estágio suscitou dúvidas nos atores envolvidos com a questão. Somente o Ministério do Trabalho e Emprego informa ter recebido cerca de 3 mil e-mails solicitando esclarecimentos.

O material do Ministério do Trabalho e Emprego lembra que o prazo de duração do estágio é de até dois anos para o mesmo concedente, com exceção aos portadores de deficiência; do auxílio transporte, opcional quando se trata de estágio obrigatório e compulsório quando não obrigatório; e dos contratos firmados antes da publicação da nova Lei que para serem prorrogados devem se ajustar às disposições atuais. Além disso, a Cartilha menciona o recesso de 30 dias após um ano de duração do estágio e as garantias da legislação sobre saúde e segurança do trabalho.

"A partir do estabelecimento de condições dignas para o estágio do jovem estudante no ambiente de trabalho, fomenta-se no país a construção de um mercado mais justo e uma formação profissional que propicie a vivência prática de conteúdos teóricos ministrados no ambiente próprio das instituições de ensino", avaliou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Fonte: G1

24/12/2008

Mau atendimento na Caixa Econômica

Enviei agora há pouco um e-mail para a Ouvidoria da Caixa Econômica Federal fazendo uma reclamação. Será que eles vão me responder?

Veja abaixo a reclamação (os nomes foram suprimidos aqui):

Hoje fui abrir uma poupança na Caixa do Shopping Riverside. Fui cedo, sabia que hoje os bancos funcionariam por apenas 2h (de 8h às 10h no Piauí). Quando cheguei à mesa da atendente que abriria minha conta, não a encontrei. Esperei por uns 10 minutos, pedi que alguém a chamasse. Mais 5 minutos depois ela chega. Sem dar bom dia, com a cara fechada e sem parecer disposta a me atender, "XXXXX" sentou à sua cadeira. Perguntei se era ela quem ia me atender e me confirmou com a cabeça. Monossilabicamente, ela respondia às minhas dúvidas. Quando perguntou se eu havia levado xérox do RG, CPF e comprovante de residência, eu disse que só havia levado os originais. Ela então disse que era necessário a cópia. Perguntei se na agência havia alguma fotocopiadora, a atendente disse que não. Pedi à minha mãe, que me acompanhava, para procurar algum lugar no shopping que tirasse cópia. Como ainda eram 9h30, não havia nada aberto (as lojas do shopping só abrem 10h). Perguntei então, chateada (já que eu não acreditei que não havia uma fotocopiadora na agência): “Não há uma máquina de xérox nessa agência?”. A atendente respondeu, secamente, que havia, mas que não poderia tirar xérox, que era proibido. Como ela não teve iniciativa para nada, perguntei se eu poderia falar com o gerente pedindo autorização (acho que uma xérox não deixaria a Caixa mais pobre!). Ela apontou com a mão em direção à gerente e disse seu nome. Falei com YYYYY, que também, sem muita atenção para mim, disse que eu poderia tirar a xérox, desde que pagasse uma tarifa. Quando voltei ao local onde era (mal) atendida por XXXXX, ela estava dando informação para outro cliente. Não tive mais paciência. Fui embora, apesar de a funcionária já ter começado meu cadastro (eu sei os números dos meus documentos decorados, por isso ela pôde adiantar a ficha enquanto minha mãe procurava uma fotocopiadora). Procurei uma caixa de sugestão, mas não havia. Nunca pensei que fosse tão complicado abrir uma poupança na Caixa. Espero que a empresa tome uma providência. Já trabalhei com atendimento por mais de 3 anos e sei que nem sempre estamos de bom humor, mas, nem por isso, o cliente deve “pagar o pato”. Ele é quem sustenta a empresa. Ele merece um bom dia, um tratamento humano (e não robótico). A funcionária XXXXX precisa ter mais flexibilidade no trato aos clientes. A Caixa poderia oferecer a ela (e à gerente YYYYY também) um curso de aprimoramento.

20/12/2008

Joel Gomes da Silva: 40 anos de história no radiojornalismo - Parte II

Confira a segunda parte da entrevista:

O que o senhor percebe de diferenças no modo de se fazer jornalismo ontem e hoje no Piauí?

Hoje há uma unificação de pautas, há uma semelhança, as pautas são todas muito parecidas. Quando você ouve uma matéria numa emissora, e aí não só no rádio, mas na televisão, e lê nos jornais e nos portais, ela tem a mesma configuração, ela tem a mesma textura. No rádio de ontem não, porque não havia possibilidade de copiar. Cada um tinha que sobreviver pelo seu talento, a fonte de informação, embora a mesma, mas, com base no seu redator, ela ganhava uma dimensão, uma proliferação, embora o conteúdo fosse o mesmo, mas tratado de forma diferenciada, porque nós tínhamos poucos recursos para estar copiando do outro. Era preciso produzir com autonomia.

E o que permanece de semelhante?

A dinâmica. O rádio de ontem e hoje tem uma dinâmica muito forte, ele é muito instantâneo, é muito imediatista. Ele tem a deficiência de não servir como documentário, mas ele contenta essa sua deficiência com a sua rapidez, pela sua velocidade e pela sua acessibilidade. Não só o comunicador, como o comunicado, estão muito interagindo, também tem isto. A interatividade que o rádio permite, que outro meio não permite. Quando o faz, não faz com a mesma rapidez.

Que fatos o senhor destacaria na cobertura radiojornalística nessas últimas quatro décadas?

O rádio e a comunicação tem mais, é mais acentuada nos conflitos beligerantes, sobretudo entre países nas guerras, nos conflitos urbanos, nos dramas, nas tragédias. Aquela do World Trade Center o rádio foi muito presente, nas guerras, tanto do Vietnã, e a partir da 2ª Guerra Mundial. O rádio, aliás, teve a sua segmentação justamente para fazer-se como uma instrumento de apoio dos combates. O que eu registraria como fato e, infelizmente, tragédia, seria o World Trade Center, são fatos que fizeram com que o rádio desse sua contribuição. Porque embora haja dentro do rádio e das comunicações como um todo um segmento voltado para a dramaticidade, para o sensacionalismo, há um grupo que vai atenuando os impactos da informação, não permitindo que essa informação extrapole a sua realidade.

Nós somos muito ávidos por exagerar, e aí, o que não faz muito o meu gênero, da violência urbana, quando uma pessoa é vítima de um homicida e este lhe dispara um revólver, são dois tiros, suficiente um só para matar, mas muitos dizem que foram seis, uma dúzia... então essa coisa de exagerar não é muito da nossa afinidade, mas é uma realidade que nós temos assistido com muita freqüência. Quando nós temos a oportunidade de falar para os jovens, é que o sensacionalismo pode dar um pico de audiência, mas nós trabalhamos por uma audiência sustentável, aquela que é permanente, contínua, e eu penso até que, sem qualquer ar de arrogância, é que se não fora isso, nós não estaríamos aqui nesse sistema, na Rádio Pioneira, já passamos por algumas televisões com esse tempo todo de 39 anos, ali, devagarzinho, mas persistentemente, sistematicamente, como um atenuador.

O senhor começou no rádio na época da ditadura. Era diferente a forma de abordagem das notícias em relação àquela época e hoje?

Nós vivemos aquela ditadura e hoje vivemos uma outra ditadura. Vivemos ontem uma ditadura militar e hoje vivemos uma ditadura econômica. Na comunicação. A ditadura militar não permitia qualquer expressão, e isso é próprio das ditaduras, que contrariasse a sua idéia. Mas tinha também, de certa forma, algum zelo, não sei se hipócrita ou não, com a questão moral. Hoje o único respeito que a rádio, que as comunicações estão tendo é ao valor econômico. Se tem dinheiro pode tudo. É o que diferencia entre ontem, no regime militar, e hoje no regime econômico.

15/12/2008

Acessepiauí garante 1º e 2º lugares em concurso de reportagem

A Agespisa divulgou hoje o resultado do Concurso de Reportagem, lançado em setembro deste ano, com o tema “A importância do uso racional da água – para evitar o desperdício e preservar o maior bem da natureza”. O concurso é parte da campanha educativa pelo uso racional da água, promovida pela empresa desde 2005 e, com mais ênfase, no período mais quente, conhecido como o B-R-O BRÓ.

Rômulo Maia, Adriana Cláutenes, Hérlon Moraes e Fernanda Dino

O Portal Acessepiauí garantiu o primeiro e o segundo lugar no concurso - em primeiro, Rômulo Maia e Adriana Cláutenes, com a matéria Água: de gota em gota quem enche o papo é o desperdício; em segundo, Hérlon Moraes e Fernanda Dino, com Gestos simples ajudam a preservar o líquido mais precioso da Terra.

Os participantes inscreveram material jornalístico divulgado em jornais impressos, portais de notícia, emissoras de rádio e TV da cidade de Teresina no período de 10 de setembro a 21 de novembro de 2008. Os prêmios em dinheiro no valor de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil são, respectivamente, para os três primeiros colocados de cada categoria.

A solenidade de premiação será marcada ainda esta semana no Palácio de Karnak, com a presença do governador Wellington Dias e do presidente da Agespisa, Merlong Solano. Abaixo, confira o resultado.

Categoria Portal:
1° lugar: Adriana Cláutenes e Rômulo Maia – ACESSEPIAUÍ
2° lugar: Hérlon Moraes e Fernanda Dino – ACESSEPIAUÍ
3° lugar: Záira Coutinho Lima Amorim – CIDADEVERDE.COM

Categoria Impresso:
1° lugar: Marco Antônio Vilarinho Gomes de Oliveira – JORNAL O DIA
2° lugar: Katiúscia de Sousa Alves – JORNAL O DIA
3° lugar: Érica Samara Maciel Paz – JORNAL MEIO NORTE

Categoria Rádio:
1° lugar: Bartolomeu Almeida de Araújo – RÁDIO VERDES CAMPOS
2° lugar: Severino Gomes de Oliveira Filho – RÁDIO PIONEIRA

Categoria TV:
1° lugar: Raimundo Nonato da Silva – TV CIDADE VERDE

Intercom Nordeste 2009 acontece em Teresina - Piauí

A estudante de comunicação Tabata Magalhães já planeja o trabalho que pretende apresentar no encontro que vai reunir pesquisadores de toda região Nordeste em Teresina, em maio de 2009. “Eu quero inscrever um artigo, sobre análise de discurso. Tenho certeza que vai ser uma ótima experiência”, ressalta a jovem pesquisadora.

O congresso regional da INTERCOM – Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Comunicação, para o qual Tabata se prepara, sediado na Universidade Federal do Piauí, campus Ininga, vai acontecer pela primeira vez na capital piauiense. Segundo a professora e jornalista Ana Regina Rêgo, uma das organizadoras, são esperados cerca de mil participantes, entre alunos da graduação, pós-gradução, profissionais e professores de toda a área da comunicação –não só do jornalismo.

Dentre os objetivos estão fomentar a pesquisa entre os graduandos e pesquisadores, possibilitar que alunos e professores e profissionais possam apresentar seus trabalhos, possibilitar o intercâmbio entre os diversos cursos de comunicação da região nordeste, além de criar laços inter-institucionais. “E, para nós, do Piauí, não só da UFPI, o objetivo principal será mostrarmos a nossa cara, mostrarmos os nossos trabalhos, mostrarmos que também estamos trabalhando e produzindo bem”, destaca Ana Regina.

Ainda não há nomes de referência fechados para o evento, mas, por orientação da própria INTERCOM, o evento deve priorizar profissionais e doutores da região nordeste. “A única exceção entre os palestrantes talvez seja o conferencista da abertura, Antônio Hohlfeldt, Presidente atual da INTERCOM e Prof. Dr. da FAMECOS/PUC-RS. Nós já o convidamos e estamos aguardando sua resposta. Ele ficou muito conhecido em todo o país por ter organizado o livro Teorias da Comunicação”, lembra a professora.

As inscrições estão previstas para acontecer de 4 de fevereiro a 30 de abril do próximo ano. Para os participantes do Intercom Júnior, Intercom Jovem e EXPOCOM – algumas das seções do congresso – as inscrições vão somente até 14 de abril. “É bom lembrar que para quem quiser concorrer aos prêmios nacionais do EXPOCOM devem participar das etapas regionais e, é claro, vencer as mesmas”, informa a organizadora.

As inscrições serão feitas no próprio site da INTERCOM e o pagamento também será com a entidade. A organização do evento não fará inscrições locais. Os valores* estão acordados da seguinte forma:

-Taxa reduzida - Até 30/03/2009
Estudante Graduação - R$ 30,00
Associado- R$ 50,00
Não Associado - R$ 100,00

-Taxa promocional - Até 12/04/2009
Estudante Graduação -R$ 40,00
Associado- R$ 60,00
Não Associado - R$ 120,00

-Taxa regular - Até 30/04/2009
Estudante Graduação -R$ 50,00
Associado- R$ 70,00
Não Associado - R$ 140,00

Para mais informações, clique aqui!

14/12/2008

Zé Bob nas Chiquititas: quem lembra?

Eu não lembrava...

Tá, eu confesso! Assisti Chiquititas quando era criança... rsrs. E eu gostava! Mas eu não lembrava que o hoje Zé Bob, interpretado pelo ator gaúcho Carmo Dalla Vecchia (lindo!) na novela A Favorita, foi o Rian, par romântico da Carolina (Flávia Monteiro) da novela no ano de 2000.

Abaixo um vídeo (clipe) em que o “Rian” aparece com a “Carolina” (foi o melhorzinho que encontrei).


Estudantes piauienses são selecionadas para projeto do Canal Futura e vão para o Rio

Naruna Brito e Sânmya Meneses vão ao Rio de Janeiro participar
de cursos oferecidos pelo Canal Futura

Foi com o verbo “coisar” e com a expressão “menino é o diabo!” que as estudantes piauienses de Comunicação da UFPI, Naruna Brito e Sânmya Meneses, respectivamente, foram selecionadas pelo projeto Geração Futura – Universidades Parceiras. Elas produziram, cada uma, um vídeo de 1 minuto com o tema do projeto deste ano, que é “Variações Lingüísticas”.

As duas agora terão a oportunidade de participar de seminários, palestras e workshops sobre captação de imagens, edição e videografismo na sede do Canal Futura, no Rio de Janeiro. A formação acontecerá entre os dias 9 e 20 de fevereiro de 2009, juntamente com outros 22 selecionados em todo o Brasil pelo programa.


Naruna Brito, uma das piauienses selecionadas, diz que tentou abordar um aspecto do “piauiês” muito interessante: o verbo “coisar”. Segundo ela, a palavra tem um significado infinito, que ninguém sabe precisar. “Eu fiquei surpresa! Competi com um vídeo extremamente simples, feito em casa, sem nenhum recurso avançado de edição, concorrendo com pessoas que fizeram vídeos bem produzidos. É impossível não ficar feliz, é uma oportunidade única”, ressalta a estudante.

Sânmya Meneses também diz que está muito feliz. “Eu gosto e me identifico muito com audiovisual e acho que vai ser incrível entrar em contato com tantos bons profissionais no Canal Futura”, afirma, acrescentando que filmou no Mercado Central e no centro de Teresina, tentando mostrar um pouco do “falar piauiês”. “O vídeo tenta mostrar os ditados populares e até mesmo esse sotaque meio 'cantando' que todos afirmam que o piauiense tem”, completa.


O projeto Geração Futura – Universidades Parceiras é derivado do “Geração Futura”, que há 13 edições promove um encontro da juventude com a linguagem audiovisual. A versão voltada para universitários abre espaço para jovens a partir de 18 anos, estudantes do curso de Comunicação Social do 4º, 5º ou 6º período, de qualquer universidade parceira do Canal. Ao regressarem ao Piauí, as duas estudantes produzirão interprogramas, que serão exibidos em rede nacional.

Texto disponível aqui.

12/12/2008

O nosso cérebro é doido?


Texto 1

De aorcdo com uma peqsiusade uma uinrvesriddae ignlsea,não ipomtra em qaul odrem asLteras de uma plravaa etãso,a úncia csioa iprotmatne é quea piremria e útmlia Lteras etejasmno lgaur crteo. O rseto pdoe seruma bçguana ttaol, que vcoêanida pdoe ler sem pobrlmea.Itso é poqrue nós não lmeoscdaa Ltera isladoa, mas a plravaacmoo um tdoo.Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Tente ler o texto abaixo, são as mesmas palavras do texto 1:

Texto 2

bloa. de Sohw tdoo um cmoo. plravaa aorcdo Dea isladoa, Ltera mas cdaa lmeos não nós poqrue é Itsopobrlmea. sem e pdoe bçguana anida ttaol ler vcoê, que crteo uma rseto ser pdoe O lgaur no. piremria etejasm Lteras útmlia que a iprotmatne csioa uma a é etãso úncia plravaa Lteras de, em as ignlsea com de uma ipomtra qaul uinrvesriddae odrem, peqsiusa não uma

Tente ler esse também:


Texto 3

aorcdo uma De peqsiusa as uinrvesriddae ignlsea, nãoem ipomtra com qaul de odrem Lteras plravaa de etãso, umaa úncia uma csioa iprotmatne é e piremria etejasm útmlia a Lteras que lgaur no crteo. rseto pdoe O serbçguana uma ttaol, vcoêanida que pdoe sem pobrlmea. Itso ler poqrue nós lmeos é decdaa Ltera não isladoa, a plravaacmoo tdoo. um bloa mas Sohw.

Mesmo já conhecendo as palavras, você tem dificuldade no segundo texto, que foi totalmente modificado, e um nível menor no terceiro, que sofreu poucas mudanças.

Por que isso acontece?

Primeiro é necessário entender o seguinte:

l- A mente não lê, palavras conhecidas, soletrando

2- Um texto, que passa uma mensagem inteligível, é uma sinfonia verbal; conhecendo o tom é fácil dar seqüência - fator implícito [sinfonia verbal], não passas pelas linhas do organismo conhecedor (a consciência).

Na constituição estrutural do ser (humano, animal ou vegetal) há uma propriedade que nós rotulamos, na nossa obra, de inércia do comportamento. Essa propriedade tem a função de condicionar, biomecanicamente, toda e qualquer atividade que se repete, liberando o organismo gestor (a mente) para as atividades pouco comuns ou de maior complexidade. É uma faculdade das células, uma espécie de micro sistema mental, que faz a ‘máquina’ funcionar sem as complexidades do sistema gestor ou mente.

Você nota que no texto 1, o fluxo ocorre com naturalidade (não há o que interpretar, porque é um texto fácil com palavras banais). As partículas, corretamente posicionadas, dão o tom da harmonia. No início do texto nem se percebe que há erros.No texto 2, requer interpretação, a dificuldade é imensa (está tudo trocado).Já no texto 3, com a mudança de partículas e poucas mudanças nas palavras, existe uma pequena dificuldade com alguns termos que requerem interpretação, mesmo com quase tudo na mesma ordem do texto 1.

No caso que estamos analisando, funciona como uma agência de correios:


l- Texto 1 - correspondências com endereços normais. Vão direto para o carteiro.
l- Texto 2 e 3 - correspondências com endereços confusos. Essas vão para o setor de interpretação, onde terão os endereços normalizados ou serão devolvidas para o remetente.

No primeiro texto as células cerebrais trabalham diretamente, independente das palavras estarem certas ou erradas - as partículas dão o tom da ‘melodia’. Nos outros dois textos [2 e 3] vamos observar uma pequena demora no curso de leitura, que é a intervenção da mente no processo (o bioprocessador de domínio entra em cena e nem sempre ele consegue interpretar a palavra).

Tente ler um texto de cabeça para baixo - você vai notar a mesma lentidão no fluxo.


O cérebro não é doido, a mente é que opera além da consciência que experimentamos no atual nível evolutivo.

Fonte: Conhecerse

11/12/2008

"Bons amigos" - Machado de Assis


Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

08/12/2008

A pessoa que lê minha sorte no Orkut não foi demitida!


Ela só está dormindo!
Menos mal, né?

Eu já estava preocupada: como eu ia sair todos os dias sem ler a minha sorte do dia no Orkut? Não... seria muito difícil para mim...
hauahauahauahauhauhauaha

(para entender leia esta postagem!)

07/12/2008

Em clima de Natal!

O Natal e o Ano Novo estão chegando e, por isso, o blog está com uma cara diferente, em clima de final de ano!

Uma musiquinha, um cursor de papai noel, efeito neve caindo e uma guirlanda na lateral - além do fundo vermelho - estão entre as mudanças. Acrescentei também um campo de busca - que deverá permanecer.

Para fazer as modificações, busquei na internet alguns sites que oferecessem os códigos necessários. Aproveito aqui para recomendar:

Para adicionar a música e várias coisas de Natal, indico o Templates e Acessórios.

Para gifs animados, indico este aqui.

Ano que vem o blog volta à sua "cara" habitual, talvez com algumas mudanças.

Boas Festas!

O orkut demitiu a pessoa que lê minha sorte

Que peninha...

=P

06/12/2008

Joel Silva: 40 anos de história no radiojornalismo - Parte I

Essa será a primeira de uma série de postagens nas quais publicarei uma entrevista feita com o radialista Joel Gomes da Silva, o Joel Silva, que há 40 anos trabalha na Rádio Pioneira de Teresina. Para quem tem curiosidade de como as coisas dessa profissão eram antigamente se comparadas aos dias atuais, é uma boa leitura. Para quem quer também saber mais sobre o próprio Joel Silva, vale a pena ler o que ele contou para mim (Fernanda Dino) e minha amiga Renata Santos durante a entrevista.

Joel Gomes da Silva: 40 anos de história no radiojornalismo
Parte I


Nada menos que quatro décadas de história sobre o dia-a-dia do fazer jornalístico através do rádio no Piauí. É o que tem para contar Joel Gomes da Silva, o Joel Silva, que atualmente apresenta o programa Painel da Cidade, de segunda a sábado, na Rádio Pioneira de Teresina.


Nascido na região da cidade maranhense de Caixas, em 24 de março de 1946, registrado apenas com 9 anos de idade, Joel diz ter uma “vocação” para o radiojornalismo. “A questão da vocação a gente desconhece bem a origem, de onde vem”, diz ele, que no ano de 1962 teve seu primeiro contato, de forma amadora, com o rádio. Na época, ele morava em São Luís, capital do Maranhão, trabalhava na construção civil e também em uma rádio hoje extinta na cidade.

Chegou a Teresina, em pleno início da ditadura a fim de prestar contas com o serviço militar, embora não tenha chegado a servir. A primeira rádio com a qual teve contato na capital do Piauí foi a Difusora, onde foi procurar emprego, mas não foi contratado. “Me foi sugerido ir para a rádio de Floriano, precisavam de um locutor lá, mas eu disse que não, que tinha o compromisso com a questão militar, foi um pretexto que eu arranjei”, afirma. Foi na rádio Pioneira, quando ainda localizava-se na rua Barroso, no centro, que teve seu primeiro contato como estagiário. Isto é o ano de 63 ou 64.

Estagiou durante um ano ao lado de nomes como Chico Medeiros, Orlando, Ariosvaldo Alencar, até quando um novo diretor foi nomeado e suspendeu todo e qualquer tipo de estágio. “Nós ficamos naquela desilusão, naquela depressão”, lembra. Mas um amigo, esposo de uma senhora chamada Socorro Rego, operadora de áudio na Rádio Pioneira, que também era operador de áudio, mas na rádio Clube, lhe fez um convite para o lugar onde trabalhava.

“E fomos para lá e como estagiário na rádio Clube fui admitido também, fiquei substituindo alguns locutores. Nonato Pontes, Alexandre Carvalho.. Mas, embora o diretor G. R. Santos, diretor artístico, diretor de programação, tivesse uma afinidade com meu trabalho, dentro da emissora tinha umas pessoas que tinham influência e não me apoiavam. Então eu devo também ao Geraldo Rodrigues Santos, ele deixou em mim esse legado da garra, da insistência, da força para me manter na programação”, conta.

Depois de passar um ano e meio como estagiário, acabou tendo sua minha carteira profissional assinada e, em 1965, tornou-se profissional de rádio. Lá ficou por 4 anos, retornando à Rádio Pioneira em 1969.

Casado com a também radialista Ana Maria, pai de três filhos, Joel Silva poderia ser conhecido hoje por outro nome, mas não quis. “Na época costumavam chamar por pseudônimo, o Joel seria Paulo de Sousa, como Paulo Diniz, que é cantor e foi locutor aqui na rádio Pioneira, é Paulo Oliveira. Os artistas sempre tiveram outros nomes naquela década de 60, por orientação de seus diretores, não se conhece bem as razões disto, de, ao invés do nome, usar um pseudônimo”, explica.

À nossa reportagem, Joel Silva faz algumas reflexões a respeito do fazer jornalístico, através do rádio, lembra momentos importantes e diz que, enquanto a partir da década de 60 viveu-se a ditadura militar, hoje, a comunicação vive sob uma ditadura econômica.